Efeito Ozempic? Veja alimentos que estimulam saciedade e cortam a fome

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O efeito emagrecedor do Ozempic, originalmente um medicamento indicado para o controle da diabetes tipo 2, tem sido cada vez mais utilizado de forma “off label”. 

O uso “off label” de um medicamento ocorre quando ele é usado para uma finalidade diferente daquela que foi aprovada pelas autoridades regulatórias. No entanto, usar Ozempic sem indicação e acompanhamento médico, apenas porque quer emagrecer, é perigoso. Inclusive, uma mulher de 29 anos foi parar na UTI após usar Ozempic sem orientação médica.

Alimentação saudável
Incluir certos alimentos na dieta pode ajudar a melhorar a saciedade

O Ozempic possui a capacidade de diminuir o apetite graças à presença da semaglutida. No entanto, é importante destacar que existem alimentos naturais que, embora não tragam o mesmo efeito do remédio, possuem a função de contribuir com a saciedade, mas que muitas vezes são ignorados em nossa alimentação diária. 

Como a semaglutida atua para promover a perda de peso? 

Ozempic pode auxiliar a perda de peso ao agir de forma semelhante ao hormônio GLP-1, conhecido como hormônio da saciedade.

Esse hormônio é produzido pelo intestino, liberado na presença de glicose e envia um sinal ao cérebro para indicar quando estamos satisfeitos, reduzindo o apetite. Além disso, o GLP-1 também ajuda a aumentar a secreção de insulina, o que é útil no controle da diabetes.

Existem alimentos que podem ajudar a estimular a liberação do GLP-1. Por exemplo, um artigo publicado na revista Nutrients em maio de 2023, feito por nutricionistas da Dinamarca e Alemanha, indicou que os lactobacilos, encontrados em alimentos como iogurte e kombucha, são eficazes nesse estímulo.

Quais alimentos podem ter um efeito similar à semaglutida? 

A nutricionista Emma Beckett sugeriu quais alimentos podem produzir efeitos semelhantes ao do medicamento. Em um artigo publicado no site The Conversation, a professora da Universidade de Newcastle, na Austrália, citou alguns alimentos que podem ajudar a estimular a produção do hormônio GLP-1:

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Ela recomendou uma dieta com muitas gorduras boas, como abacate, nozes e castanhas, ou proteínas magras, como ovos e salmão, explicando que esses alimentos têm a propriedade de estimular o GLP-1.

Além disso, a professora afirmou que alimentos ricos em fibras fermentáveis, como a beterraba e os grãos integrais, permitem que haja um fortalecimento das bactérias intestinais, que produzem ácidos que podem gerar a secreção de GLP-1.

É importante destacar que o consumo desses alimentos não resulta em uma produção do hormônio tão forte quanto o Ozempic. 

Portanto, se você recebeu uma prescrição médica para usar o medicamento no controle da diabetes, é fundamental seguir as orientações do profissional de saúde.

Dietas saudáveis para uma alimentação balanceada

Dieta Dash

Essa dieta, que foi desenvolvida para combater a hipertensão, não se limita apenas a diminuir a ingestão de sódio. Ela também enfatiza o consumo de alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio.

Com 20 anos de idade, a dieta é cientificamente reconhecida por sua eficácia em reduzir a pressão arterial e auxiliar no controle do peso.

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Dieta mediterrânea

Baseada em alimentos frescos e naturais, escolhidos de acordo com a estação do ano, essa dieta permite um consumo moderado de vinho, leite e queijo.

Tradicional na Itália, Grécia e Espanha, a dieta mediterrânea é reconhecida como patrimônio imaterial da humanidade desde 2010.

Além de auxiliar a perda de peso, ela também reduz o risco de doenças cardiovasculares e é composta principalmente por alimentos como peixes, azeite de oliva, legumes, grãos integrais e vegetais.

Dieta MIND

A dieta MIND, inspirada nas dietas mediterrânea e Dash, tem como objetivo melhorar a saúde do cérebro, evitando alimentos que possam ser prejudiciais. Ela enfatiza o consumo de nozes, vegetais folhosos e algumas frutas.

Um estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos constatou que as pessoas que aderiram a essa dieta reduziram o risco de desenvolver Alzheimer em 35% a 53%, dependendo do grau de adesão às recomendações.

Dieta flexitariana

Essa dieta propõe uma redução significativa no consumo de carne, de até 70%, substituindo-a por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais.

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É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e buscar orientação de um nutricionista para verificar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal.

Dieta TLC

Desenvolvida pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, a dieta TLC tem como objetivo cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes.

A dieta permite o consumo de vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Existem variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso.

Dieta nórdica

Ela é baseada na culinária dos países nórdicos e enfatiza o consumo de peixes (como salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais. Em substituição ao azeite de oliva, é utilizado óleo de canola.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa dieta reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

Dieta volumétrica

Criada pela nutricionista Barbara Rolls, essa dieta visa diminuir a quantidade de calorias nas refeições, mantendo o volume dos alimentos ingeridos.

São incluídos alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e os alimentos são divididos de acordo com a densidade energética.

Vigilantes do peso

Esse programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento, além de uma meta máxima diária para cada pessoa.

Os participantes podem criar o seu próprio cardápio dentro das orientações, além de serem incentivados a praticar atividades físicas e participar de encontros para compartilhar experiências.

Dieta Mayo Clinic

Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um renomado hospital dos Estados Unidos, a dieta Mayo Clinic é dividida em duas partes: “Perca” e “Viva”.

Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e é permitido o consumo de frutas e vegetais.

Na segunda etapa, aprende-se a quantidade de calorias que devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar é eliminado e o método busca o equilíbrio da alimentação.

Dieta asiática

Embora o continente asiático seja vasto e diverso, há características comuns na gastronomia dessa região. Assim, uma ONG de Boston desenvolveu uma pirâmide alimentar com base nos costumes orientais.

Essa dieta enfatiza o consumo de vegetais, frutas, castanhas, sementes, legumes e cereais integrais, bem como o uso frequente de soja, peixe e frutos do mar.

Já laticínios, ovos e óleos podem ser consumidos em uma frequência menor. Além disso, é recomendado ingerir pelo menos seis copos de água ou chá por dia, enquanto bebidas alcoólicas como saquê, vinho e cerveja podem ser apreciadas com moderação. As informações são do Metrópoles.

Benefícios da dieta 

Cada uma dessas dietas oferece abordagens diferentes para promover uma alimentação equilibrada, controle de peso e benefícios à saúde.

É importante consultar um profissional de saúde ou nutricionista para determinar qual delas é mais adequada às suas necessidades individuais e saúde. Confira também como escolher uma nutricionista online adequada

Você já conhecia os benefícios dos alimentos citados? Quais deles você costuma consumir com frequência? Sabia que o uso do Ozempic para emagrecimento é considerado off label? Deixe o seu comentário abaixo!

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