7 Combinações de Alimentos que São Péssimas para a sua Saúde e Dieta

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Todo mundo tem um grupo de comidas e bebidas que mais gosta e que não consegue ficar sem no dia a dia. Então, na hora de escolher o que comer no café da manhã ou quando a fome aperta, a pessoa nem titubeia em combinar essas preferências na mesma refeição.

No entanto, você sabia que existem combinações de alimentos que podem ser bastante prejudiciais para a saúde e boa forma? Pois é, e algumas delas são compostas inclusive por comidas ou bebidas que sozinhas até podem ser saudáveis, mas que ao serem servidas juntas, da forma errada, passam a fazer mal.

Conheça quais são algumas dessas combinações na lista a seguir e nunca mais cometa esses erros:

1. Biscoito com suco

Nem precisa ser aquele suco industrializado de caixinha. Mesmo quando se combina um biscoito de água e sal ou de aveia e mel, por exemplo, com um suco natural preparado em casa, a quantidade total de carboidratos simples e de açúcar adicionado é bastante elevada.

Ainda que o açúcar de mesa não seja acrescentado no suco, a sua quantidade de carboidratos pode sem bem alta: por exemplo, um suco de laranja pode conter uma quantia de carboidratos correspondente a três fatias de pão. Então, ao combinar a bebida com um biscoito, que é outra comida rica em carboidratos, o teor de carboidratos da refeição será elevadíssimo.

Combinar muitos carboidratos simples é perigoso porque resulta na secreção de muita insulina, o que vai gerar o acúmulo de gorduras e uma resistência à insulina, um problema associado ao desenvolvimento da diabetes do tipo 2.

2. Pão ou torrada com geleia

Mesmo se for torrada ou pão integral, 7 grãos, com cevada ou qualquer outra versão com maior teor de fibras? Sim, pois a proporção de fibras pode não ser tão grande assim e a quantidade de geleia passada no pão ou torrada pode ultrapassar até mesmo a quantia de carboidratos presente no próprio pão ou torrada.

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Afinal, costuma ser um tanto quanto difícil ter o controle de colocar só uma pequena quantidade de um ingrediente tão saboroso quanto a geleia, não é mesmo?

E, como já vimos no primeiro tópico, o excesso de carboidratos simples não é bom para a saúde. A boa notícia é que dá para melhorar a situação: a dica é fazer uma geleia caseira com chia, linhaça ou outras sementes saudáveis misturadas à fruta amassada (e nada de açúcar) para aumentar o teor de fibras.

Outra sugestão é trocar a geleia por maionese de abacate, maionese de linhaça ou uma pasta de ricota light ou cottage, que trará mais proteínas ou gorduras boas, melhorando assim a proporção entre os carboidratos e os outros nutrientes no lanchinho.

3. Salada com molho de baixo teor de gorduras

Quem quer emagrecer ou construir massa muscular pode optar por acompanhar as suas saladas com um molho de baixo teor de gorduras. O que há de errado nisso? Bem, o problema começa quando o molho escolhido é industrializado, pois ele costuma carregar muitos aditivos e sódio em sua composição.

O excesso de sódio pode resultar em retenção de líquidos, endurecimento dos vasos sanguíneos, pressão arterial alta, ataque cardíaco, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca, de acordo com a Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Então, a saída é fazer um molho com poucas gorduras em casa, temperando apenas com um pouquinho de sal, limão e pimenta-do-reino, por exemplo? Não, na realidade isso não é interessante porque não vai gerar muita saciedade, algo que as gorduras ajudam a fornecer, e porque muitos dos nutrientes na salada são lipossolúveis (solúveis em gorduras), ou seja, precisam da gordura para que sejam absorvidos com eficiência pelo organismo.

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Isso significa que se pode acrescentar qualquer tipo de gordura à salada? Não, as gorduras ruins devem continuar a passar longe, ao passo que devem ser adicionadas fontes de gorduras boas como azeite de oliva – que pode ser usado como o tempero da salada – ou abacate, linhaça e chia – que podem ser utilizados para incrementar o molho.

4. Iogurte com granola

Esta clássica combinação pode ser classificada como saudável por muita gente. Entretanto, a união de ambos é prejudicial quando lembramos que muita gente não consome o iogurte natural, desnatado e sem açúcar, mas sim o iogurte saborizado, que é cheio de açúcar.

Da mesma forma, a granola que é colocada por cima não costuma ser uma versão caseira, sem açúcar e saudável da granola, mas sim a granola industrializada, que geralmente também é lotada de açúcar. Ou seja, o resultado é uma combinação com um teor excessivo de carboidratos e um alto índice glicêmico, o que resultará em um pico de insulina, que já vimos como pode ser prejudicial na primeira combinação desta lista.

Felizmente, existe uma maneira de tornar a junção entre iogurte e granola mais saudável: basta escolher o iogurte natural, desnatado, sem açúcar e sem sabor com uma versão saudável da granola – leia-se: sem a adição de açúcar ou de ingredientes açucarados.

Aproveite que está por aqui e conheça mais algumas receitas de granola low carb.

5. Pão com frios

Combinar a proteína de uma mortadela, presunto ou outro tipo de frios com o pão não pode melhorar o índice glicêmico do pão? Seguir essa linha não é uma boa ideia, pois embora contenham proteínas, esses ingredientes embutidos são compostos por proteínas de baixo valor biológico.

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No entanto, esse não é o único problema: esses industrializados também possuem uma quantidade elevada de gorduras saturadas ou gorduras trans, além de apresentarem compostos potencialmente cancerígenos.

6. Cerveja com amendoim

Esta combinação clássica aparece muito no famoso happy hour, como uma entrada antes de um churrasco ou como petisco para acompanhar a uma partida de futebol do seu time. No entanto, precisamos informar que ela passa bem longe de ser saudável.

Começando pela cerveja, o que temos é uma bebida alcoólica e o álcool apresenta mais calorias por grama do que os carboidratos e do que as proteínas – existem sete calorias por grama de álcool enquanto há quatro calorias por grama de carboidrato e proteína.

Além do álcool, a cerveja também é composta por carboidratos – é daí que vem a famosa história da barriga de cerveja, uma vez que a bebida afeta a questão da secreção de insulina, que como já aprendemos por aqui, está associada ao acúmulo de gorduras.

O amendoim que geralmente acompanha a cerveja costuma ter uma casquinha lotada de carboidratos e sal, o que vai dar sede e fazer com que a pessoa consuma ainda mais cerveja. Em outras palavras, com o consumo frequente e em grandes quantidades de cerveja e amendoim, tem-se uma junção dos malefícios do excesso de carboidratos, com os prejuízos de ingerir muito sódio e os problemas associados ao consumo exagerado de álcool.

7. Feijão com farofa

Até mesmo esta combinação clássica da cozinha do brasileiro pode fazer mal? Sim, quando mal feita, esta junção pode ser perigosa. Estamos falando daquele feijão bem gorduroso, por ser cozinhado com calabresa, paio, bacon ou linguiça, que é misturado com uma farofa também preparada com essas carnes processadas e gordurosas, além de manteiga, óleo e outras gorduras.

Ou seja, o resultado é um prato com muita, mas muita gordura! Mas há uma boa notícia: é possível preparar uma versão mais saudável do feijão com farofa ao cozinhar um feijão simples, apenas com azeite de oliva e temperos, para ser combinado como uma farofa saudável, sem essas carnes e gorduras, preparada à base de aveia, cenoura ralada, cebola e temperos naturais como salsinha.

Que tal conhecer uma receita de farofa light e algumas receitas de farofa low carb para acompanhar o seu feijão leve e saudável?

Vídeo:

Gostou das dicas?

Você costuma comer essas 7 combinações de alimentos que são péssimas para a sua saúde? Pretende mudar sua dieta? Comente abaixo!

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Sobre Dra. Patricia Leite

Dra. Patricia é Nutricionista - CRN-RJ 0510146-5. Ela é uma das mais conceituadas profissionais do país, sendo uma referência profissional em sua área e autora de artigos e vídeos de grande sucesso e reconhecimento. Tem pós-graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é especialista em Nutrição Esportiva pela Universidad Miguel de Cervantes (España) e é também membro da International Society of Sports Nutrition.

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