Ao mesmo tempo em que diversos país do mundo, incluindo o Brasil, desenvolvem vacinas para a Covid-19 e unem forças para combater o novo coronavírus, instituições do mundo inteiro testam medicamentos que possam ajudar nessa luta.
Já vimos anteriormente, por exemplo, que uma empresa americana testou o Remdesivir contra o coronavírus e a Agência Biomédica da Rússia testou um medicamento antimalárico para a doença, da mesma forma que os também antimaláricos cloroquina e hidroxicloroquina ganharam sua fama e alertas da Anvisa quanto ao uso para o coronavírus.
Ao mesmo temo, foi descoberto que anticorpos do sangue de recuperados de Covid-19 podem ser arma para tratar infectados e um cientista presente na série ‘Pandemia’ da Netflix já afirmou ter encontrado possível cura para coronavírus.
Agora, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), instituição de pesquisa e desenvolvimento em ciências biológicas com sede no Rio de Janeiro, deu um novo passo importante para encontrar mais uma possível forma de tratamento para o novo coronavírus.
Uma pesquisa realizada pela instituição constatou que o medicamento Atazanavir, usado há mais de duas décadas no tratamento do HIV, foi capaz de inibir a replicação viral e reduzir a produção de proteínas que estão ligadas ao processo inflamatório nos pulmões e, portanto, ao agravamento do quadro clínico da Covid-19.
O medicamento foi responsável por reduzir em até 100 vezes a velocidade de replicação do vírus. No mesmo estudo, especialistas ainda investigaram o uso combinado do Atazanavir com o Ritonavir, outro medicamento utilizado para combater a Aids.
“A análise de fármacos já aprovados para outros usos é a estratégia mais rápida que a ciência pode fornecer para ajudar no combate à Covid-19, juntamente com a adoção dos protocolos de distanciamento social em curso”, lembrou Thiago Moreno, pesquisador da Fiocruz, que lidera a iniciativa.
Moreno ressalta que os medicamentos já propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a hidroxicloroquina, já citada acima, estão mais próximos de se tornarem terapias para os pacientes com Covid-19, mas que mais alternativas sempre serão necessárias, principalmente cujo uso represente uma segurança maior do que alguns dos já propostas pela OMS.
Devido ao histórico de tratamento contra a Aids, o Atazanavir pode ser considerado menos tóxico que a cloroquina, por exemplo, lembrando que esta já foi alertada quanto ao uso pela Anvisa.
Vale ressaltar, no entanto, que o medicamento ainda não está autorizado e não tem seu uso recomendado para o novo coronavírus, já que são ainda necessários testes mais amplos para atestar sua eficácia e segurança neste tratamento.
Eu acredito no podee de DEUS;q dar a sabedoria aos cientistas para encontrar a solução.
Prq aqles q tem inteligencia para fazer armas não tem essa inteligência para fazer uma vacina.