Os germes moram nesses locais da sua casa e você nem sabia

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Principalmente após o início da pandemia do novo coronavírus, muitos passaram a se preocupar mais com a limpeza da casa. Entretanto, mesmo com todo esse cuidado a mais, alguns locais da casa podem não receber a limpeza correta e ficar cheios de vermes.

Portanto, conheça locais onde os germes habitam e você nem desconfiava:

1. Esponjas e panos de prato

Esponja

Afinal, limpamos tanta coisa com as mesmas esponjas e panos por dias. Conforme o microbiologista Philip Tierno, usamos esses utensílios para limpar vários tipos de comidas que podem contar bactérias capazes de se multiplicar.

Um ambiente úmido só colabora com isso. Mesmo que se lave ou use algum sabão, isso não será suficiente para matar os germes, completou Tierno.

Além disso, um estudo da American Society of Microbiology apontou que 49% dos panos de cozinha que analisaram tinham bactérias crescendo neles.

Solução

Deixar a esponja de molho em uma solução com uma parte de água e nove partes de alvejante por 30 segundos; lavar os panos de cozinha com muita frequência.

2. Carpetes

Uma pesquisa de Tierno apontou que um carpete de pelúcia tem aproximadamente 200 mil bactérias por polegada quadrada. Uma polegada quadrada corresponde a 6,4 cm quadrados. Isso seria 4 mil vezes mais sujo que o assento da privada.

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Um carpete pode ser um meio de procriação para microrganismos nojentos. Afinal, as células de pele que expelimos servem de alimentos para os germes.

Isso sem contar as migalhas de comida que caem, os alérgenos, os pelos dos animais de estimação e tudo mais que os pets trazem da rua.

Solução

O aspirador não dá conta do recado, por isso é preciso contratar um serviço profissional para fazer uma limpeza profunda nos carpetes, ao menos anualmente.

3. Tábuas de cortar alimentos

Grande parte do problema das tábuas que usamos para cortar todos os tipos de alimentos são a contaminação cruzada entre essas comidas e a limpeza incorreta das tábuas.

Enquanto as tábuas de plástico são mais fáceis de limpar, elas também são mais vulneráveis a formar ranhuras, onde as bactérias podem crescer. Já as de madeira são mais difíceis de limpar, mas duram mais e têm menos chances de sofrer esses danos.

Solução

Ter tábuas de plástico apenas para cortar carnes e proteínas e as de madeira somente para cortar frutas, legumes e verduras.

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4. Maçanetas, botões, alças e torneiras da cozinha

Enquanto vai de um lado ao outro na cozinha, abrindo porta de geladeira, apertando os botões do fogão, ligando e desligando a torneira e tocando nas superfícies do ambiente, alguém pode espalhar uma série de germes causadores de intoxicação alimentar.

Por exemplo, estimou-se que 26% das alças das portas de geladeiras sejam repletas de bactérias. Se os vírus geralmente duram menos de 24 horas em uma superfície dura, algumas bactérias podem viver bem mais, chegando a meses.

Solução

Limpar as superfícies da cozinha com desinfetante diariamente ou logo após cada refeição.

5. Pia da cozinha

Pia

Um estudo do Journal of Applied Microbiology apontou que muitos coliformes, um tipo de bactéria, podem povoar rapidamente as pias das cozinhas.

Adicionalmente, a pesquisa indicou que as mesmas pias podem ficar cheias de Salmonella, o que pode ocorrer ao lavar a carne antes de cozinhar.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, lavar frango cru antes de cozinhar deixa germes na pia, que podem contaminar as frutas e vegetais que lavar posteriormente.

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Solução

Ligar a torneira para lavar os germes ajuda, mas ainda é preciso tampar o ralo da pia, encher o reservatório da pia com água morna e jogar uma colher de sopa de alvejante.

Então, mergulhar uma esponja nessa água, limpar as torneiras e maçanetas da pia e deixar descansar por cinto minutos ou mais.

6. Cafeteira

Algumas cafeteiras têm um reservatório de água que pode conter bactéria, bolor e fungo. Aliás, as bactérias prosperam em ambientes úmidos.

Solução

Esvaziar o reservatório após cada uso da cafeteira e deixar secar completamente. Manter esse reservatório seco e limpo. Além disso, descalcificar a cafeteira a cada seis meses ou conforme as orientações da fabricante.

7. Porta escova de dentes

Certamente, um único potinho com escovas de dentes úmidas e pingando esconde sujeiras e patógenos (agentes causadores de doenças). Além disso, o calor e o vapor do banheiro o tornam um espaço ideal para procriação de germes.

Assim, cada vez que encosta no objeto, a pessoa pega uma porção de germes e os leva embora consigo.

Solução

Lavar o porta escova de dentes no mínimo uma vez por semana. Melhor ainda se cada pessoa da família guardar sua escova em um local separado, bem longe das outras. Adicionalmente, manter a escova bem longe da privada.

8. Acessórios eletrônicos

Aqui entra: controle da televisão, celular, mouse e teclado de computador e os eletrônicos onde os dedos de várias pessoas encostam muitas vezes ao dia. Isso sem contar os restos de comida que caem neles e as inúmeras vezes em que eles caíram no chão sujo.

Um estudo da CBT Nuggets indicou que o teclado de computador tem aproximadamente 21 mil vezes mais sujeira que o assento da privada.

Solução

Limpar todos os acessórios eletrônicos e lavar as mãos após usá-los.

9. Travesseiro

Testes feitos em hospitais da Inglaterra apontaram que 1/3 do peso dos travesseiros poderiam corresponder a insetos, pele morta e ácaros e suas fezes. O pior é que a temperatura do corpo ajuda a proliferação de toda essa sujeira.

De acordo com o cientista clínico Arthur Tucker, usar fronha não é o suficiente, pois apenas cobre algo bem nojento embaixo.

Solução

Limpar e aspirar o pó regularmente, lavar os lençóis e fronhas semanalmente e cobrir os colchões e travesseiros com capas contra ácaro. Lavar os travesseiros a cada seis meses e trocá-los a cada um ou dois anos.

10. Bolsa de maquiagem

De acordo com uma pesquisa da marca de cuidados de saúde Rory, 22% das mulheres nunca limpam as suas bolsas de maquiagem. Entretanto, ao passar a maquiagem, a mulher contamina o produto com as bactérias naturalmente presentes em seu rosto.

Pior ainda se manter a maquiagem no banheiro: o vapor e escuridão dão oportunidade para a reprodução dos germes.

Solução

Jogar fora os produtos quando eles já não prestarem mais, limpar os pincéis e esponjas de maquiagem toda semana e limpar a bolsa de maquiagem a cada dois meses.

11. Caminha do cachorro

Casinha do cachorro

As caminhas do cachorro podem abrigar imensidão de bactérias, vírus, parasitas e fungos. Muitos deles podem sobreviver por até 12 meses sem um hospedeiro. Mesmo que o bichinho não adoeça, ele pode transmitir uma infecção.

Solução

Lavar a caminha do cachorro semanalmente.

12. Sabonete em barra

Ao usá-lo repetidamente, uma pessoa passa os microrganismos da sua pele a ele e pega-os de volta. Mas, se não compartilhar o sabonete com outros, haverá ali apenas os seus próprios germes. Daí a importância de cada um ter o seu sabonete.

Já se ao usar o sabonete individual alguém passá-lo em uma toalha para esfregar no corpo, a situação piora. Isso porque a tolha pode ficar úmida por bastante tempo, colaborando com o crescimento de bolor e microrganismos como bactérias.

Solução

Quer use a toalha ou não, limpe o sabonete – molhe e ensaboe a barra por 15 segundos antes de usar. Além disso, deixe que o sabonete seque por completo entre cada uso.

13. Tapete do banheiro

Eles são abrigo para bactérias e fungos graças à abundância de calor e umidade. Ao mesmo tempo, o tapete pode receber acidentalmente espirros de urina e partículas de fezes.

Solução

Famílias com crianças que praticam muitos esportes ou casas em que os tapetes de banheiro nunca secam devem lavá-los toda semana.

Por outro lado, casas com uma ou duas pessoas que tomam banho uma vez ao dia podem lavar a cada duas ou três semanas. Usar um tapete resistente ao mofo feito de bambu, que seca rapidinho.

14. Bichinhos de pelúcia

Uma pesquisa da marca de detergente de roupa Dettol indicou que 80% dos bichos de pelúcia das crianças tinham bactérias prejudiciais. Ademais, ¼ estava contaminado com bactérias fecais.

Além disso, um em cada cinco bichinhos nunca tinha sido lavado e 75% deles não foram limpos após a criança adoecer.

Solução

Envolver o bichinho de pelúcia em uma fronha e botar na máquina para lavar. Lavar também os brinquedos que as crianças usam no banho, além de espremer toda a água deles e deixar que sequem completamente entre cada uso.

Fontes e Referências Adicionais

Então, imaginava que a sua casa poderia abrigar tanto germe? Vai reforçar a limpeza? Conte para nós nos comentários!

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