Tratamentos para estrias mais procurados em clínicas

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As estrias são cicatrizes que aparecem na pele, principalmente de mulheres, sendo ainda mais comuns durante ou após uma gravidez. Apesar de serem mais frequentes nas mulheres, as estrias podem aparecer em homens na puberdade (adolescência) ou após um rápido ganho de peso, seja de gordura ou de músculos por hipertrofia.

A estria se forma quando a derme, que é a camada intermediária da pele e que dá a elasticidade e sustentação ao tecido, é esticada mais do que deveria, formando assim pequenas listras de estiramento. As fibras elásticas e de colágeno se rompem, formando cicatrizes avermelhadas que, com o tempo, atrofiam e ficam brancas.

A cicatriz inicialmente aparece avermelhada, devido ao processo inflamatório associado ao rompimento das fibras. Após certo tempo, se não tratada, a região sofre um processo de atrofia, marcado pelo afinamento da pele e perda da coloração da cicatriz. 

Normalmente, a estria não causa dor, mas pode provocar coceira. Ao tocar a pele com os dedos, você consegue sentir uma saliência ou reentrância na pele. Fora esses possíveis sintomas, as estrias não causam maiores problemas, a não ser o desconforto estético. 

E é por causa desse desconforto, que muitas pessoas procuram por tratamentos em clínicas de estéticas, a fim de melhorar o aspecto da pele. 

Estatísticas sobre as estrias

estrias
As partes do corpo onde as estrias são mais comuns são: coxas, quadris, braços, nádegas, abdômen, seios e dorso do tronco (homens)

Qualquer pessoa pode sofrer com estrias na pele, não importa se é homem ou mulher. Mas na maioria das vezes, as estrias acometem mulheres durante ou após uma gravidez. 

Durante a gravidez, alguns fatores contribuem para a formação das estrias, como o estiramento da pele da barriga, o ganho de peso e as alterações hormonais.

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É por isso que entre 50 e 90% das gestantes desenvolvem estrias, especialmente a partir do 4º mês de gestação. É muito raro uma gestante não desenvolver estrias, é preciso haver um forte componente genético determinante para uma pele mais flexível e resistente. 

Causas das estrias

Como já mencionado, tanto homens quanto mulheres estão sujeitos a desenvolver estrias em determinados momentos da vida, devido às situações do cotidiano. 

As partes do corpo onde as estrias são mais comuns são: coxas, quadris, braços, nádegas, abdômen, seios e dorso do tronco (homens). 

Algumas causas relacionadas à formação de estrias são a genética, puberdade, musculação e uso prolongado e em altas doses de corticosteroides. Entenda melhor cada uma delas:

  • Genética: As mulheres são mais propensas a ter estrias do que os homens, principalmente devido à gravidez. Se uma mãe tiver desenvolvido estrias durante sua gravidez, a filha terá maiores chances de tê-las ao longo da vida. Mulheres que têm facilidade em ganhar e perder peso (efeito sanfona), também são mais suscetíveis às estrias. 
  • Puberdade: Um crescimento abrupto durante a puberdade, relacionado ao aumento dos hormônios no organismo pode desencadear estrias tanto em homens quanto em mulheres. Nos meninos, esse estirão de crescimento é mais evidente, tornando-os suscetíveis às estrias nesta fase, por volta dos 13 e 14 anos de idade. 
  • Musculação: O rápido desenvolvimento de massa muscular pode causar o estiramento das fibras de colágeno e elastina, especialmente em áreas mais sensíveis e flácidas da pele, onde não havia tanta massa muscular. 
  • Corticosteroides: O uso prolongado ou exagerado dos corticosteroides orais ou tópicos pode estimular o aparecimento de estrias.

Onde as estrias normalmente surgem

As estrias podem afetar qualquer área do corpo onde ocorra o estiramento excessivo das fibras colágenas e de elastina, sendo mais comuns no abdômen. 

Sendo assim, qualquer região que esteja sujeita a expansão do tecido por ganho de volume pode desenvolver estrias, sendo que aquelas partes que ficam mais visíveis tendem a incomodar mais do que regiões escondidas.

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É comum que pessoas com muitas estrias evitem praias, clubes ou situações que envolvam uma maior exposição do corpo. 

Essa vergonha e insatisfação com o corpo pode desencadear ou agravar quadros depressivos e, por isso, muitas vezes a importância dos tratamentos supera a questão estética. Quando esse constrangimento afeta a qualidade de vida de uma pessoa, é recomendado, também, um acompanhamento psicológico.

Medicamentos de uso tópico

Uma das formas mais simples e acessíveis de tratamento para estrias é a aplicação tópica de cremes ou loções, aliada a mudanças comportamentais, envolvendo dieta e prática de exercícios físicos. 

Há uma variedade de medicamentos de uso tópico no mercado, sendo que os mais efetivos exigem prescrição médica, pois contam com ativos como o ácido retinoico, o ácido glicólico e a vitamina C, que são capazes de estimular a produção de colágeno pela pele, suavizando as estrias. 

No entanto, esses tratamentos têm maior eficácia quando realizados logo no início da formação das estrias, quando apresentam-se mais avermelhadas. 

As gestantes não podem usar esses medicamentos, e devem esperar a liberação de seu médico ou médica após o parto. Mas, há algumas opções de cremes, pomadas e óleos que são liberados e recomendados durante a gravidez

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Seja qual for o tratamento adotado, uma alimentação equilibrada, a ingestão adequada de água e a prática regular de exercícios físicos fornecem as condições ideais para o organismo produzir mais colágeno e melhorar o aspecto da pele, além de prevenir a formação de novas estrias. 

Para algumas pessoas, esses produtos podem ser uma alternativa aos tratamentos realizados em clínicas, que costumam ter custos mais elevados. 

Remoção a laser

Remoção de estrias a laser
A remoção de estrias a laser é um dos tratamentos mais utilizados em clínicas estéticas

O método de remoção de estrias a laser pode ser aplicado tanto para estrias recentes quanto para antigas. O princípio dos tratamentos com os diferentes tipos de laser (fracionado, não fracionado e de CO2) é gerar uma energia térmica que provoque danos controlados na pele, estimulando a produção de colágeno. 

O dano causado pelo laser na região da estria força o organismo a produzir colágeno para a sua reparação. O resultado é uma pele com tom mais uniforme e mais resistente. As estrias mais recentes podem sumir quase que completamente. As mais antigas adquirem um aspecto mais suave e uma coloração mais próxima ao tom natural da pele. 

O laser de CO2 fracionado é uma tecnologia mais recente, que permite um controle mais aprimorado da agressão causada pelo laser. Ele age de forma mais pontual, consequentemente, a recuperação é mais rápida e há menor chance de efeitos colaterais, como a hiperpigmentação da pele. 

O tratamento com laser pode causar algum desconforto durante a aplicação, mas geralmente é bem tolerado. Em alguns casos, o/a profissional passa um anestésico tópico em pessoas mais sensíveis. 

Após a aplicação do laser é normal que a área fique um pouco avermelhada e inchada, devido ao calor do laser. Você também pode sentir um pouco de coceira ou sensibilidade no local da aplicação, devido ao processo de cicatrização da pele. Para isso, o médico ou médica indicará pomadas cicatrizantes, que vão ajudar a aliviar qualquer desconforto.

O número de sessões necessárias varia conforme a idade das estrias e as características da pele de cada pessoa mas, em geral, são necessárias pelo menos 5 sessões. O valor de cada sessão pode variar de 400 a 2000 reais, dependendo do tipo de laser e da clínica. 

Peeling químico

No tratamento com peeling químico, há a aplicação de ativos, como o ácido tricloroacético, alfa-hidroxiácidos ou beta-hidroxiácidos, que são capazes de penetrar profundamente na pele e causar uma descamação local. 

Por causa dessa agressão provocada por substâncias químicas, o processo de renovação celular ocorre de forma mais intensa, com bastante produção de colágeno.  

Em alguns casos, esse tratamento é precedido de dermoabrasão, ou peeling físico, no qual são usados cristais que “lixam” a superfície da pele, estimulando a renovação das células da epiderme (camada mais superficial da pele) e produção de colágeno na derme. 

Quando esse procedimento é realizado antes do peeling químico, ele facilita a absorção dos ativos pela pele.  

Microagulhamento

Microagulhamento
Não é apenas na face que o dermaroller é utilizado para o microagulhamento

O microagulhamento consiste em fazer pequenas perfurações na pele com um aparelho específico para isso, chamado dermaroller.

Trata-se de um “rolinho” repleto de microagulhas de aço cirúrgico ou titânio, que apresentam tamanhos variados, de 0,25 até 3 mm. O dermaroller é passado sobre a pele com estrias, para fazer pequenas lesões que, na fase de reparação, contarão com a produção de colágeno.

Em alguns casos, o microagulhamento é combinado com outras técnicas, como a radiofrequência, ou o “drug delivery”, que consiste na aplicação de dermocosméticos nos furos feitos na pele. 

Radiofrequência microagulhada

Este tratamento consiste na aplicação de radiofrequência associada à penetração de microagulhas na pele, sendo aplicável tanto a estrias antigas quanto recentes.

A técnica se utiliza do aumento da temperatura do tecido alvo, onde há estrias, combinada às pequenas lesões provocadas pelas agulhas, estimulando a produção de colágeno pela pele. 

O tratamento é praticamente indolor, porque são aplicados um anestésico e um resfriador. Geralmente, são feitas 3 sessões de radiofrequência microagulhada, com intervalos de 30 dias entre elas.   

Quais tratamentos para estrias te pareceram mais apropriados ao seu caso? Onde as estrias no seu corpo mais te incomodam? Comente abaixo!

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