Tipos de insulina – Diferenças, tempos de ação e como usar

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Saiba quais são as diferenças entre os principais tipos de insulina, quais são os tempos de ação esperados e como usar cada uma delas.

A terapia com insulina pode ser necessária para ajudar no controle de alguns tipos de diabetes.

No entanto, o ponto é que existem muitos tipos de insulina disponíveis no mercado e isso pode confundir na hora de comprar o medicamento.

Entenda então abaixo quais são os diferentes tipos de insulina e saiba como usá-los.

Insulina

mulher aplicando insulina

O hormônio insulina é produzido pelo pâncreas. Ele é essencial para regular os níveis de açúcar no sangue e para gerar energia.

Porém, o organismo de algumas pessoas não produz insulina suficiente ou não consegue usar o hormônio da maneira mais eficiente.

Em casos como esses, é preciso usar a insulina sintética para corrigir a falha e regular os níveis de açúcar sanguíneo.

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A função do hormônio glucagon também é essencial para a regulação do açúcar no sangue. Assim sendo, quando há alguma falha na liberação desse hormônio, o problema também é corrigido com um remédio injetável.

Aliás, o motivo de a insulina não ser usada por via oral é que o hormônio seria destruído no sistema digestivo antes de cumprir o seu papel. Por isso, a insulina deve ser usada com a ajuda de uma injeção ou de uma caneta aplicadora.

Tipos de insulina

As principais diferenças entre os diversos tipos de insulina estão relacionadas ao tempo de ação de cada uma.

Dessa forma, as características que diferem os tipos de insulina são:

  • Tempo que leva até que os primeiros efeitos da insulina sejam observados: isto é, a velocidade;
  • Pico de ação ou momento no qual a insulina exerce seu maior impacto no metabolismo do açúcar: concentração mais alta e impactante para reduzir a glicose no sangue;
  • Tempo de duração do efeito da insulina: intervalo entre as doses;
  • Concentração do hormônio: geralmente expressa em unidades por mililitro (U / mL); 
  • Via de administração: se a injeção é intramuscular ou intravenosa ou se o remédio é entregue por inalação até os pulmões.

São vários os tipos de insulina disponíveis hoje, mas os principais são os seguintes:

Ação ultra rápida

A ação ultra rápida se dá em menos de 15 minutos. O pico de ação ocorre em 30 a 90 minutos e o efeito dura de 2 a 4 horas. 

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Exemplos de insulina de ação ultra rápida são: Lispor, Aspart e Glulisina. Há também a insulina inalável (Afrezza) que foi lançada em 2015 e que tem ação ultra rápida.

Ação rápida

A insulina de ação rápida começa a agir no organismo em cerca de meia hora e apresenta um pico a partir de 2 a 3 horas de uso. A duração total do efeito do medicamento é de 3 a 6 horas. 

Exemplos incluem: Nocorapid, Humulin R e Novolin R.

Ação intermediária

O efeito ocorre de 2 a 4 horas após a aplicação da insulina. O pico ocorre entre 4 e 12 horas da aplicação e a duração total do efeito do remédio varia de 12 a 18 horas.

Exemplos são medicamentos como: Novolin N, Humulun N, Insulatard, Humulin L, Novolin L e Humalog Mix.

Ação prolongada

A insulina Lantus é um exemplo clássico de insulina de ação prolongada.

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A insulina de ação prolongada (ou de ação lenta) pode demorar várias horas para começar a fazer efeito e não costuma causar picos. O efeito dura em média 24 horas, mas a insulina Tresiba pode durar por até 42 horas.

Exemplos desse tipo de insulina incluem: Detemir, Deglutega, Glargina, Lantus, Tresiba e Levemir.

Há também a insulina Toujeo, que é uma insulina de ação prolongada ou ultra longa, já que o início do efeito se dá após 6 horas da aplicação e pode perdurar por até 36 horas sem a observação de um pico.

Ação mista

Em alguns casos, é preciso combinar dois tipos de insulina no tratamento da diabetes.

Isso se chama prescrição de ação mista, ou seja, uma mistura de dois tipos de insulina que atende às necessidades individuais do paciente. 

Como usar a insulina

preparando injeção de insulina

A maioria dos tipos de insulina é feita para que a aplicação seja simples. Em geral, a injeção ou picada ocorre no tecido subcutâneo ou no tecido adiposo – que fica bem próximo à superfície da pele. No entanto, a via de administração também depende do tipo de insulina prescrito.

É o seu médico quem vai prescrever o tipo de insulina mais adequado para você com base nos seguintes fatores:

  • Níveis atuais de glicose no sangue;
  • Há quanto tempo você é diabético;
  • Se você toma algum medicamento e quais são eles;
  • Estilo de vida;
  • Saúde geral.

Conforme o tratamento vai progredindo, é comum que o médico mude o tipo de insulina prescrito para você.

Assim, saber como cada tipo funciona facilita o seu entendimento sobre o tratamento e faz com que você seja capaz de:

  • Questionar as mudanças;
  • Ter mais autonomia e conhecimento em relação à sua condição;
  • Discutir com o médico o que é melhor para a sua saúde.

Gostou das dicas?

Fontes e Referências Adicionais

Você usa algum desses tipos de insulina? Se sim, qual delas? Comente aqui!

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