Polypodium Leucotomos – Para Que Serve, Melasma e Efeitos Colaterais

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Polypodium Leucotomos é uma planta tropical cultivada na América Central e América do Sul que serve como base para remédios como o medicamento fitoterápico Inthos, cuja indicação refere-se à profilaxia (prevenção) da erupção polimorfa à luz, que é a irritação da pele agravada pelo sol.

O remédio é de uso oral e adulto, é encontrado em embalagens contendo 10 ou 60 cápsulas gelatinosas moles e exige a apresentação da receita médica para ser comercializado. As informações são da bula de Inthos.

Por sua vez, a Polypodium Leucotomos também pode ser utilizada para prevenir outros problemas de pele como queimadura solar, eczema (dermatite atópica), psoríase, vitiligo e câncer de pele.

Como Polypodium Leucotomos funciona? 

Agora que já sabemos o que é e para que serve a substância, que tal sabermos como ela funciona dentro do medicamento?

Pois bem, ainda de acordo com a bula de Inthos, o extrato de Polypodium Leucotomos presente na forma de extrato seco na composição do remédio já foi apontado por estudos como capaz de exercer efeito anti-inflamatório.

Segundo informações, o Polypodium Leucotomos também já foi associado ao benefício de conter efeitos antioxidantes, que podem prevenir contra danos provocados pela exposição excessiva ao sol.

Polypodium Leucotomos e o melasma

O melasma é uma condição que atinge a pele e provoca o desenvolvimento de uma pigmentação acinzentada ou marrom clara, principalmente no rosto, de acordo com o que informou a Fundação Britânica da Pele.

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Um dos fatores que podem agravar a propensão ao desenvolvimento da doença de pele é a luz do sol, completou a organização.

Os produtos com Polypodium Leucotomos podem ser utilizados na prevenção de danos provocados pela exposição excessiva ao sol e da irritação de pele agravada pelo sol. Será que isso significa que a substância pode ser utilizada de alguma maneira em relação ao melasma?

Um estudo publicado na Surgical & Cosmetic Dermatology, publicação trimestral das Sociedades Brasileiras de Dermatologia e de Cirurgia Dermatológica, avaliou os benefícios do uso de um composto com o extrato de Polypodium Leucotomos na redução da pigmentação e do eritema (lesão que causa vermelhidão, segundo o CCM Saúde) causados pela radiação ultravioleta.

Durante a pesquisa, 20 voluntários foram expostos às radiações ultravioletas UVA e UVB por meio de um simulador solar. Ao longo de sete, 14 e 28 dias, eles receberam 1 mil mg de extrato de Polypodium Leucotomos diariamente.

A conclusão à qual os pesquisadores chegaram foi que o uso continuado do composto com extrato de Polypodium Leucotomos foi eficaz para aumentar a resistência individual em relação à pigmentação e ao eritema provocados pela radiação ultravioleta (UV) e que a substância pode contribuir com o tratamento de transtornos pigmentários da pele, como é o caso do melasma.

O estudo foi realizado pelos pesquisadores Sérgio Schalka, Maria Alejandra Vitale-Villarejo, Christiane Monteiro Agelune e Patrícia Camarano Pinto Bombarda, todos do Medicin Instituto de Pele de São Paulo, e foi patrocinado pelo Melora do Brasil.

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A Melora do Brasil é uma empresa da área de produtos dermatológicos que faz parte do Grupo IFC, sediado na Espanha e que é focada na pesquisa de novas tecnologias dermatológicas e que produz e disponibiliza seus produtos em mais de 50 países.

Uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo, Maria Alejandra Vitale-Villarejo é justamente médica de marketing do Grupo IFC.

Além disso, a Melora do Brasil é responsável por um medicamento fitoterápico chamado Helioral, que é indicado para prevenir a irritação da pele agravada pelo sol e tem justamente o Polypodium Leucotomos como o seu princípio ativo.

Entretanto, ainda assim, a publicação que apresenta o estudo alega que a pesquisa não sofre com conflito de interesses. De qualquer forma, para garantir que o seu caso de melasma realmente possa ser beneficiado com o uso de produtos que levam o Polypodium Leucotomos, consulte o seu dermatologista.

Será que Polypodium Leucotomos engorda? 

A resposta é negativa se levarmos em conta as informações apresentadas pela bula de Inthos, o medicamento para irritação da pele agravada pelo sol que é composto por Polypodium Leucotomos.

Isso porque a parte do documento que apresenta os efeitos colaterais que podem ser provocados pelo remédio fitoterápico não indica nenhuma reação adversa que possa trazer diretamente esse efeito do aumento de peso.

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Além disso, não encontramos informações confiáveis que nos levem a concluir que Polypodium Leucotomos engorda. Portanto, caso você experimente o aumento de peso ao longo do seu tratamento com Inthos ou qualquer outro tipo de medicamento fitoterápico ou suplemento que traga a substância dentro da sua composição, procure rapidamente o auxílio do seu médico.

Isso é importante para que ele identifique e você saiba o que é que pode ter provocado o problema. Precisamos lembrar que diversas causas podem estar por trás de uma elevação do peso: alimentação de baixa qualidade, doenças, estresse, má qualidade do sono e o uso de outros remédios.

Ao descobrir a origem do seu aumento de peso, fica mais fácil para reverter a situação, porque assim você consegue tratar a raiz do problema no lugar de somente tomar medidas paliativas que podem acabar não sendo tão eficientes assim.

Efeitos colaterais 

Inthos, o medicamento à base de Polypodium Leucotomos, pode provocar os seguintes efeitos colaterais, de acordo com os dados de sua bula:

  • Desconfortos gástricos leves;
  • Reação alérgica – por exemplo prurido, que também é conhecido como comichão.

O Polypodium Leucotomos também pode causar perturbação estomacal em algumas pessoas.

Nos casos em que você experimentar um desses três ou qualquer outro tipo de reação adversa ao utilizar algum produto com a presença de Polypodium Leucotomos em sua composição, procure rapidamente o auxílio do médico para saber como deve proceder.

Cuidados e contraindicações

Segundo a bula de Inthos, o fitoterápico não deve ser utilizado por pessoas que sofrem com hipersensibilidade (alergia intensa) a qualquer um dos componentes de sua fórmula. Nos casos em que ocorrer a hipersensibilidade, o produto deverá ter o seu uso descontinuado e o usuário deverá consultar o médico.

O medicamento também não pode ser utilizado por crianças e só deve ser usado por mulheres que estejam grávidas quando houver a orientação médica. A paciente precisa avisar o seu médico caso esteja amamentando e se ocorrer a gravidez durante ou depois do tratamento, informa ainda o documento.

A bula também alerta que o remédio não deve ser utilizado sem o conhecimento do médico porque isso pode ser perigoso para a saúde e que o profissional deve ser avisados nos casos em que o paciente estiver fazendo uso de outro tipo de medicamento.

Isso é importante para que o médico verifique se não existem riscos de interação para o paciente se ele utilizar as substâncias simultaneamente.

Você já tinha ouvido falar do Polypodium Leucotomos? Já utilizou algum medicamento com ele em sua composição? Como foram os resultados? Comente abaixo!

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