Nootropil faz mal? Indicações e efeitos colaterais

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Veja a seguir se tomar Nootropil faz mal ou não, além de conhecer para que serve esse medicamento, suas principais indicações e possíveis efeitos colaterais.

Nootropil (Piracetam) é um medicamento que pode ser empregado no tratamento dos sintomas da síndrome psico-orgânica e no tratamento da dislexia em crianças, de maneira associada a outras medidas apropriadas como a fonoaudiologia.

Além disso, o médico também pode indicar o remédio para tratar a vertigem e alterações de equilíbrios relacionadas a ela, com exceção das vertigens de origem vasomotora ou psíquica (mental).

Para comprá-lo, é necessário apresentar a prescrição médica branca comum. Aliás, aproveite para conhecer outros remédios para concentração mais usados e seus efeitos.

Já ouviu falar que Nootropil faz mal?

Remédio

Agora que já conhecemos para que serve e as possíveis indicações do medicamento, chegou a hora de descobrirmos se Nootropil faz mal para determinados pacientes.

Bem, para começo de conversa, precisamos saber que o medicamento é contraindicado para algumas pessoas, ou seja, faz mal e não pode ser utilizado por alguns grupos. São eles:

  • Crianças com menos de três anos de idade;
  • Pessoas com alergia conhecida ao piracetam, aos derivados de pirrolidona ou a qualquer componente do produto;
  • Pacientes com  hemorragia cerebral;
  • Indivíduos com doença renal (dos rins) em estágio final;
  • Pessoas com Coreia de Huntington – doença hereditária, que começa na meia idade, caracterizada por coreia (movimentos convulsivos, rápidos, forçosos e involuntários que podem ser sutis ou se tornar confluentes, alterando marcadamente os padrões de movimento), sintomas neuropsiquiátricos e déficit no aprendizado;
  • Gestantes – a não ser que o médico julgue ser extremamente necessário;
  • Mulheres que amamentam.

As informações são da bula de Nootropil em comprimidos revestidos, disponibilizada pela Anvisa.

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Os efeitos colaterais de Nootropil

Quando queremos saber se Nootropil faz mal, também precisamos conhecer quais efeitos colaterais o remédio pode provocar. De acordo com a bula do medicamento em comprimidos revestidos, disponibilizada pela Anvisa, ele pode causar as seguintes reações:

Reações comuns – ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes:

  • Hipercinesia (movimentos excessivos e intensos);
  • Aumento de peso;
  • Nervosismo.

Reações incomuns – ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes:

  • Sonolência;
  • Depressão;
  • Astenia (fraqueza).

Reações sem frequência informada:

  • Distúrbio hemorrágico (de sangramento);
  • Distúrbios de coagulação;
  • Hemorragia (sangramento);
  • Inibição da agregação plaquetária (processo de junção das plaquetas do sangue) e redução da viscosidade do sangue – no caso de dosagens elevadas;
  • Reações anafilactóides (reação alérgica grave e imediata);
  • Hipersensibilidade (alergia ou intolerância);
  • Agitação;
  • Ansiedade;
  • Confusão;
  • Alucinação;
  • Distúrbio do sono;
  • Ataxia (falta de coordenação dos movimentos);
  • Diminuição do equilíbrio,
  • Piora da epilepsia;
  • Dor de cabeça;
  • Insônia;
  • Tontura;
  • Tremor;
  • Dor abdominal;
  • Dor abdominal superior;
  • Diarreia;
  • Náusea;
  • Vômito;
  • Edema angioneurótico (edema transitório súbito de áreas da pele ou membranas mucosas e ocasionalmente das vísceras, geralmente associadas com urticária, eritema e púrpura);
  • Dermatite (reação alérgica da pele);
  • Prurido (coceira e/ou ardência);
  • Urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa coceira);
  • Angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica);
  • Rash (erupções cutâneas).

Diga não à automedicação

Como acontece com outros remédios, o medicamento não deve ser utilizado sem o conhecimento do médico porque isso pode ser perigoso para a saúde, adverte a bula.

Aliás, não custa nada lembrar como a automedicação pode ser perigosa. Ela traz o risco da pessoa tomar um remédio que não podia sem nem ao menos saber da restrição, de utilizar dosagens excessivas e perigosas para o organismo e se expor desnecessariamente a efeitos colaterais.

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Outros cuidados com Nootropil

Por fim, para conhecer os demais cuidados necessários durante o tratamento com o medicamento, acesse e leia toda a bula de Nootropil no bulário da Anvisa.

Você já recebeu prescrição desse remédio e se pergunta se Nootropil faz mal em algum caso? Sentiu algum efeito colateral? Comente abaixo!

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Sobre Dr. Rafael Ferreira

Dr. Rafael Ferreira de Moraes é Psiquiatria - CRM 52.98866-9. Formou-se em Medicina pela Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy em 2013. Pós-graduado em Psiquiatria pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde atuou nos atendimentos ambulatoriais da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e Casa de Medicina da PUC-Rio. Para mais informações, entre em contato com ele em sua conta oficial no Instagram (@rafafmoraes)

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