Em Estudo, Pombas Foram Capazes de Identificar o Câncer de Mama em 99%

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Pesquisas recentes apontaram que pombas teriam a capacidade de identificar corretamente o tecido canceroso em mamografias e imagens digitalizadas de microscópios invisíveis.

Elas também se saíram bem em uma determinada tarefa de classificação de mamografia. A habilidade das pombas pode ajudar a melhorar as novas tecnologias de diagnóstico baseadas em imagens.

O estudo foi divulgado na publicação científica Plos One, que apontou que as pombas acertaram 99% dos casos.

Provavelmente não maior do que a ponta do seu dedo indicador, o cérebro do pombo, no entanto, tem capacidades impressionantes.

“Os pombos podem distinguir identidades e expressões emocionais de rostos humanos, letras do alfabeto, cápsulas farmacêuticas disformes e até pinturas de Monet vs Picasso”, disse o professor Edward Wasserman, da Universidade de Iowa, co-autor do estudo, que enfatizou que as aves têm uma grande inteligência visual que supera a de humanos. Enquanto os nossos olhos têm três receptores de cores, os destas aves possuem cinco.

“Sua capacidade de memória visual é igualmente impressionante, com uma recordação comprovada de mais de 1.800 imagens.”

Dadas essas habilidades, os cientistas começaram a se perguntar como os pombos se sairiam em testes de patologia.

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As pesquisas, lideradas pelo professor de patologia Richard Levenson, da Universidade da Califórnia, demonstraram que estas aves são capazes de distinguir entre tecido saudável e tecido canceroso.

Em um dos experimentos, a equipe de Levenson apresentou 144 imagens em preto e branco e em cores a oito pombas.

Cada ave foi instruída a distinguir imagens microscópicas de tecido canceroso e não canceroso, a partir de uma tela azul ou amarela para indicar a qual categoria o tecido pertencia (saudável ou doente), sendo recompensada com comida apenas quando tivesse uma resposta correta.

No caso de erro, as pombas seguiam vendo imagens. Após duas semanas de estudo, a precisão aumentou de 50% para 85%. Para evitar que as aves pudessem identificar as imagens por memorização, novas imagens foram inseridas e intercaladas.

Os pesquisadores também tentaram uma segunda abordagem de combinação das decisões de um grupo de quatro aves, que levou a uma impressionante precisão de 99% no diagnóstico.

Nem a ausência de cor nem a mudança na compreensão das imagens afetou a habilidade das pombas, segundo o estudo.

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No entanto, quando a equipe colocou as pombas para identificar massas suspeitas nas mamografias – um trabalho importante, difícil para os próprios médicos radiologistas – elas não foram capazes de reconhecer se eram benignas ou malignas.

Mas as aves podem ajudar pesquisadores e engenheiros no desenvolvimento de ferramentas de diagnóstico de câncer baseadas em imagens.

Tais ferramentas devem ser validadas por clínicos treinados, para garantir qualidade e confiabilidade. Este é um processo longo e caro, para quem sabe, ser utilizado com eficácia no futuro.

Você acreditaria no diagnóstico feito com a ajuda de uma pomba para o câncer de mama? O que achou desse experimento um tanto diferente? Comente abaixo!

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