5 Coisas que Você Não Deve Fazer Logo Após a Quarentena Acabar

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Desde que a pandemia do novo coronavírus se instaurou, pessoas de todo o mundo tiveram suas rotinas alteradas. Isso incluiu lavar as mãos com mais frequência, reforçar a higienização da casa, usar máscaras de pano ao sair na rua, manter dois metros de distância em relação às outras pessoas e viver basicamente em um regime de quarentena, ficando em casa o máximo de tempo possível e saindo somente em casos de urgência.

Durante este tempo de isolamento forçado, enquanto aguardamos um medicamento ou vacina para solucionar de vez a questão da COVID-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, muitos pensam naquilo que têm saudade da rotina normal de antes e planejam o que fazer quando a quarentena acabar.

Entretanto, é importante ter em mente que não será possível voltar ao normal tão rapidamente, de um dia para o outro. Já se fala em começar a relaxar a quarentena, porém como a situação do novo coronavírus ainda não está controlada e os números da doença continuam a crescer, quando esse relaxamento começar a ocorrer, algumas restrições ainda precisarão ser obedecidas para que a situação não seja ainda mais agravada.

É necessário ter em mente que ainda há muito que não se sabe a respeito do comportamento a longo prazo do SARS-CoV-2, o tipo de coronavírus que provoca a COVID-19. Ou seja, a cautela continuará a ser necessária.

O que será permitido ou não será permitido quando a quarentena acabar vai depender muito de como cada região foi afetada pelo novo coronavírus e das regras estabelecidas pelos governos municipais, estaduais e federal. Mas, independente disso, existem umas regras que todos devemos acatar: as do bom senso.

Por isso, por mais cansados do isolamento ou com vontade de retornar à normalidade que todos estejam, existem coisas que não poderão ser feitas imediatamente após o cessar da quarentena, como:

1. Dar uma festa ou ir a um bar

A regra do distanciamento social existe por um motivo: desacelerar a transmissão viral da COVID-19, que acontece de pessoa para pessoa quando elas têm um contato próximo.

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Dar uma festa ou ir a um bar promove justamente isso: o contato próximo entre as pessoas, que permite que alguém que tenha sido afetado pelo novo coronavírus, mas não desconfie disso por não apresentar os sintomas do novo coronavírus, transmita a COVID-19 para outras pessoas, que transmitirão o vírus para outras pessoas e assim por diante.

Mas e se os bares forem autorizados a reabrir na minha cidade, funcionando em horário limitado (apenas até as 23h, por exemplo), com capacidade limitada de pessoas, regras de distanciamento social e uso obrigatório de máscaras? Bem, então a escolha é sua, mas enquanto não se encontrar uma vacina ou medicamento que acabe de vez com o novo coronavírus, onde houver um grupo de pessoas haverá um risco.

O mesmo vale para as festinhas dentro de casa: não importa se é na sua casa e com pessoas que você conhece, alguma delas ainda pode estar com o novo coronavírus no organismo, mas assintomática, e espalhar o vírus pelo ambiente e entre os outros convidados. É necessário ter em mente que cada uma daquelas pessoas pode ter tido contato com uma série de outras ou trabalhar em algum serviço essencial, tendo sido exposta ao novo coronavírus sem nem mesmo saber.

“Esse é um vírus altamente contagioso. Encontros sociais, ficar junto: sempre há uma chance de que uma pessoa assintomática possa espalhar o vírus inconscientemente… Mas para todos vocês que gostariam de juntar (o pessoal) e fazer aquele jantar para 20 pessoas – ainda não faça isso”, advertiu a coordenadora de resposta ao coronavírus da Casa Branca, Deborah Birx, em um comunicado do dia 15 de abril.

2. Lavar menos as mãos

O relaxamento da quarentena não significa que o surto do novo coronavírus acabou ou foi até mesmo controlado. Aliás, o surto pode continuar mesmo depois da descoberta de uma vacina, uma vez que levará certo tempo para que ela chegue a toda a população. Falando nisso, dê uma olhada nas vacinas contra o novo coronavírus que estão sendo desenvolvidas no Brasil e no mundo.

Além disso, a quarentena pode ser relaxada e permitir a abertura do comércio por questões econômicas. Assim, quando isso acontecer, mesmo que o contágio pelo vírus tenha desacelerado – o que esperamos que aconteça – o novo coronavírus ainda poderá estar à solta e pronto para contaminar os mais descuidados.

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Portanto, aqueles cuidados de prevenção que começaram a ser reforçados com o anúncio da pandemia devem continuar mesmo quando for determinado o relaxamento da quarentena. Isso inclui o cuidado básico de lavar frequentemente as mãos com água e sabão por 20 segundos ou passar álcool em gel 70% quando não for possível lavar as mãos. Entenda por que lavar as mãos é tão importante na luta contra o novo coronavírus.

Assim como a recomendação de ficar em casa, a ordem de lavar muito bem as mãos regularmente é muito importante para dificultar o contato com o vírus e a infecção pelo mesmo e, desta maneira, evitar que os hospitais fiquem (ainda mais) sobrecarregados com pacientes em estado crítico e minimizar os riscos de desenvolver sintomas potencialmente fatais em decorrência da COVID-19.

Por isso é uma excelente ideia tornar o ato de lavar as mãos com água e sabão por 20 segundos um hábito que se repete muitas vezes ao dia. Isso envolve não somente lavar as mãos com mais frequência, como também levar mais tempo para lavá-las, higienizando todas as áreas das mãos, e lavar as mãos sempre que tiver contato com alguma pessoa ou encostar em uma superfície que também é tocada por outros.

Aliás, manter o hábito de lavar muito bem as mãos vai ser muito bom até mesmo depois que a COVID-19 for solucionada, uma vez que trata-se de um cuidado de saúde que afasta não somente o novo coronavírus, como também outros germes causadores de doenças. Conheça os perigos de não lavar as mãos que vão além do novo coronavírus.

3. Visitar alguém do grupo de risco de imediato

Muita gente está com saudades de pessoas que fazem parte do grupo de risco da COVID-19, como os avôs e avós idosos ou os amigos que sofrem com doenças crônicas. Assim, o relaxamento da quarentena pode fazer com que alguns planejem visitar essas pessoas e dar um grande abraço neles, mas é preciso alertar que ainda não será o melhor momento para fazer isso.

Como já foi dito, o relaxamento da quarentena não significa que a pandemia do novo coronavírus foi solucionada ou até mesmo controlada. Por isso, é muito importante esperar mais um pouco até visitar os familiares ou amigos do grupo de risco.

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Isso se traduz em ter que esperar até surgir uma vacina ou medicamento aprovado contra a COVID-19 ou algum teste rápido que identifique quem foi exposto ao novo coronavírus? Até porque vai levar certo tempo até que eles estejam disponíveis. Bem, a resposta é: não necessariamente.

A ideia é esperar mais um pouco até que o contágio desacelere. Mas antes de permitir que alguém do grupo de risco receba visitas, o mais seguro é que a pessoa e sua família consultem o médico que a acompanha e avalie cuidadosamente o que pode e não pode ser feito conforme casa caso.

Para o pessoal do grupo de risco, manter uma distância saudável ainda pode ser a melhor maneira de permanecer seguro contra o novo coronavírus. Mesmo que a visita seja autorizada pelo médico, deverão ser tomados muitos cuidados como usar máscaras de tecido, deixar os sapatos fora da casa da pessoa, lavar as mãos assim que chegar no local e manter uma distância de dois metros em relação à pessoa.

4. Planejar viagens

Quem gosta de viajar provavelmente já começou a fazer uma lista mental dos lugares que planeja visitar quando as restrições diminuírem. Viajar se torna ainda mais tentador quando pensamos que os preços de passagem e hospedagem poderão estar mais baratos quando as viagens não essenciais voltarem a ser permitidas.

Entretanto, o relaxamento da quarentena ainda não significa que seja seguro viajar, mesmo para os lugares mais próximos. Isso porque será praticamente impossível evitar contato com outras pessoas ou aglomerações em aeroportos, aviões, rodoviárias e ônibus. Isso sem contar as superfícies desses espaços que são tocadas por muitas pessoas e não há como saber se a pessoa que encostou anteriormente no local não está infectada pelo novo coronavírus.

Não é à toa que os voos internacionais foram cancelados e banidos em muitos países: o movimento internacional de pessoas de um país para outro contribuiu bastante para que a COVID-19 atingisse rapidamente as proporções de uma pandemia – isso devido à transmissão de pessoa para pessoa, por meio das gotículas infectadas expelidas através de tosses, espirros ou ao falar. Essas gotículas também podem ficar depositadas por horas em superfícies e contaminar quem encostar nelas.

Não vale a pena correr o risco de marcar uma grande viagem internacional, pois se houver uma recorrência da infecção pelo novo coronavírus, será necessário ficar de quarentena em um país estrangeiro sem poder voltar para casa rapidamente, algo ainda mais estressante do que ficar de quarentena em sua própria casa.

Mas mesmo as viagens nacionais e estaduais carregam os seus riscos, uma vez que o novo coronavírus já se espalhou em todo o território nacional. Segundo dados do Ministério da Saúde, todos os estados brasileiros já registraram casos de COVID-19.

5. Jogar fora as máscaras de tecido

Primeiro, o Ministério da Saúde recomendou o uso das máscaras de pano. Depois, várias cidades decretaram a obrigatoriedade do uso dessas máscaras caseiras em vias públicas. Logo, é de se esperar que mesmo quando a quarentena relaxar, os cidadãos continuem a ser obrigados a usar máscara de pano ao sair de casa por bastante tempo, uma vez que ela funciona como uma barreira física contra o vírus.

Mas, mesmo quando tudo se resolver, o surto do novo coronavírus ficar bem restringido e as pessoas forem liberadas de usar as máscaras, não é uma boa ideia jogar as máscaras fora por achar que não vai mais precisar delas.

Com o risco de sermos pessimistas, precisamos lembrar que pode haver uma segunda onda do novo coronavírus ou até mesmo um novo vírus pode surgir. Portanto, o ideal é manter as máscaras de pano bem guardadas e higienizadas.

Enfatizamos que são máscaras de tecido/pano porque as máscaras cirúrgicas ou do tipo N95 estão escassas e devem ser reservadas para os profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate ao novo coronavírus e, portanto, ficam muito expostas a ele. As informações são do site CNET e da Universidade John Hopkins dos Estados Unidos.

Fontes e Referências Adicionais:

Você já tem feito planos para quando a quarentena acabar ou for relaxada? Do que tem sentido mais falta nesse período? Comente abaixo!

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