17 Dicas Incomuns Para Emagrecer Vindas de Várias Partes do Mundo

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O excesso de peso é um problema que atinge pessoas do mundo todo: são 2,1 bilhões de indivíduos com sobrepeso no planeta, de acordo com um estudo publicado na revista médica Lancet no ano passado.

E pensando que cada país que sofre com essa questão possui a sua cultura e seus próprios costumes, não é de se impressionar que a população desses lugares tenha também certos hábitos que ajudam quem precisa emagrecer. Então, que tal conhecer algumas sugestões diferentes para entrar em forma vindas de diversas partes no mundo e aprender com elas? É isso que você confere na lista a seguir:

1. Tailândia: comer alimentos apimentados

A comida tailandesa é conhecida como uma das mais apimentadas do mundo e esse tempero mais forte não ajuda somente a acelerar o metabolismo como faz com que as pessoas comam de maneira mais devagar.

Isso é bom porque quando comemos muito rápido, a sensação de saciedade do organismo só aparece quando já consumimos mais comida do que realmente precisávamos.

2. Polônia: fazer as refeições em casa

Comer fora em restaurantes é algo que quase não faz parte da rotina dos poloneses: apenas 5% do orçamento das pessoas é reservado para isso por lá. O hábito não somente faz com que eles economizem dinheiro como evitem acumular quilos a mais, já que quem faz as refeições fora de casa com maior frequência tende a não comer de maneira muito saudável e, por consequência, ter excesso de peso.

Uma dica para imitar o bom exemplo dos poloneses é avaliar quantas vezes você come fora, quanto gasta com esses almoços e jantares e começar a diminuir o hábito gradativamente, aproveitando para conciliar o horário das refeições da família e passar mais tempo com eles. Se não for possível, dá para tentar levar a comida já pronta de casa para o trabalho ou faculdade.

3. Brasil: comer arroz e feijão

Arroz e feijão é uma combinação clássica que raramente falta no cardápio das famílias brasileiras. Mas você sabia que além de fazer parte da nossa cultura culinária, eles também ajudam a diminuir em 14% o risco de sobrepeso, quando consumidos regularmente, se comparados com outros tipos de alimentação típicas do Ocidente?

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Isso ocorre porque eles possuem pouca gordura e contêm fibras, que são conhecidas por ajudarem a estabilizar os níveis de açúcar no sangue e dar sensação de saciedade ao organismo.

4. Holanda: andar de bicicleta

Na Holanda, a população gosta tanto de andar de bicicleta que o número de exemplares do veículo é maior que o de habitantes: são 18 milhões contra 16,8 milhões. E o costume já faz bastante parte da cultura dos holandeses, tanto que 40% das pessoas usa a bicicleta como meio de transporte e alguns semáforos da capital do país, Amsterdam, são até sincronizados com a velocidade do veículo.

A grande vantagem de pedalar é que o exercício ajuda a queimar cerca de 500 calorias por hora. Com o aumento do esforço durante as pedaladas ou se a pessoa andar com a bicicleta por subidas, esse número pode chegar a 1 mil.

5. Alemanha: café da manhã saudável

Um costume bastante saudável do povo alemão é o seu café da manhã. 75% da população tem o hábito de fazer a primeira refeição do dia que pode incluir opções como cereais de grãos integrais, pães e frutas.

Não é novidade que comer logo de manhã é importante, mas nos últimos tempos pesquisas têm confirmado essa necessidade. Um estudo britânico descobriu que quem não toma café da manhã fica mais propenso a ceder à tentação de comer um alimento muito calórico quando ele surge em sua frente.

Sobre isso, a diretora científica do Canadian Obesity Network (Rede de Obesidade Canadense, tradução livre) Dr. Arya Sharma foi ainda mais longe: “Se pudéssemos fazer somente uma mudança para afetar a epidemia da obesidade, ela seria fazer com que todo mundo tomasse um rico café da manhã”, afirmou ela.

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6. Suíça: experimentar o muesli

Desenvolvido por um médico suíço há mais de 100 anos para a dieta de pacientes hospitalizados, o prato hoje faz parte do cardápio do café da manhã ou dos lanchinhos dos suíços. O muesli é um mingau feito com aveia, frutas e nozes, que resulta em uma refeição rica em fibras cujo processo de digestão é mais lento e também dá uma sensação de saciedade ao organismo. Além disso, as fibras ainda podem reduzir os níveis do colesterol ruim – o LDL – no corpo.

A única ressalva quando ao muesli fica na quantidade de açúcar presente no produto, que pode variar entre 2 a 14 g por porção. A quantia de consumo de açúcar recomendada por dia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 25 g para uma dieta de 2 mil calorias, ou 5% das calorias ingeridas diariamente.

7. Reino Unido: comer porções menores

Seja em restaurantes ou nas refeições realizadas em casa, os britânicos costumam comer porções menores, o que contribui para um consumo menor de calorias e, consequentemente, para a perda de peso.

8. França: não comer com pressa

Em média, 92% dos franceses tem o hábito de jantar com a família reunida e essa refeição dura geralmente 33 minutos nos dias de semana e 43 nos finais de semana. Ao demorar mais para comer eles também tendem a consumir menos alimentos e calorias, já que o cérebro demora cerca de 20 minutos para reconhecer que o organismo está satisfeito e quando comemos muito rápido a sensação de saciedade demora mais para ser percebida.

9. Índia: fazer yoga

A yoga não é apenas uma atividade que combate o estresse e melhora a flexibilidade do corpo. Ela também facilita a perda de peso. Um estudo descobriu que os praticantes do exercício possuem um Índice de Massa Corporal (IMC) menor que os adeptos de outras atividades.

Algumas das razões para isso são que a yoga pode ajudar na construção muscular – dependendo do movimento realizado –, o que contribui para aceleração do metabolismo e incentiva a pessoa a agir com consciência, o que pode levar a um consumo mais racional da comida, evitando a alimentação impulsiva. Além disso, uma hora do exercício pode queimar de 225 – em estilos mais suaves – a 500 calorias – em aulas mais puxadas como a power yoga.

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10. Rússia: plantar a própria comida

Os russos têm o hábito de cultivar os próprios vegetais e frutas, o que os estimula a ter uma dieta mais saudável e nutritiva.

11. Finlândia: tentar a caminhada nórdica

A caminhada nórdica – modalidade em que os adeptos andam segurando dois bastões nas mãos – é uma das atividades ao ar livre favoritas dos finlandeses. E o simples fato de segurar os objetos nas mãos durante o exercício traz diversos benefícios: melhora o equilíbrio, trabalha os músculos dos ombros, braços e do tronco e aumenta o número de calorias queimadas na caminhada.

Pesquisas revelaram que o uso dos bastões na caminhada nórdica faz com que sejam perdidas até 65% a mais de calorias no exercício, sem a necessidade de fazer esforço extra.

12. México: consumir mais calorias durante o dia

A maioria dos mexicanos tem o hábito de fazer as suas maiores refeições de dia, entre as 14h e 16h. A vantagem disso é que, ao comer menos a noite, no dia seguinte a pessoa acorda com fome e tem um café da manhã mais completo, o que ajuda a controlar a alimentação no resto do dia – evitando aquele costume de beliscar lanchinhos calóricos mais tarde.

13. Malásia: cozinhar com cúrcuma

Um dos componentes principais da cúrcuma – nativa da Malásia e que é usada na preparação do curry – é a curcumina. Esse composto foi estudado por pesquisadores da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, e mostrou-se um poderoso aliado no combate à gordura.

No estudo, alguns ratos foram alimentados com uma dieta rica em gordura, acompanhada de pequenas quantias de curcumina. Os cientistas perceberam que esses animais tiveram menor ganho de peso, comparados aos outros que receberam o mesmo tipo de comida, porém sem a adição da curcumina.

14. Hungria: comer alimentos em conserva

Os húngaros gostam de comer alimentos como pepinos, pimentões, repolho e tomate em conserva. E além dos benefícios que essas comidas naturalmente já trazem à saúde, o vinagre que os mantém conservados também pode ajudar. Tudo por conta do ácido acético, que faz parte de sua composição e ajuda a reduzir a pressão arterial, as taxas de açúcar no sangue e a formação de gordura.

Mas atenção! Como esses produtos podem ser ricos em sal, é importante tomar cuidado quanto ao consumo de sódio, que não pode ultrapassar as 2 g por dia, segundo recomendação do Ministério da Saúde.

15. Noruega: passar mais tempo ao ar livre

Uma tradição que passa de pai para filho na Noruega é se exercitar ao ar livre nos domingos, seja dando uma volta de bicicleta durante o verão ou esquiando no inverno. Para quem sente que está sedentário, está aí uma boa maneira de começar a se movimentar.

16. Japão: tirar um cochilo

Um costume japonês é tirar um cochilo diário de 20 a 30 minutos e isso é algo que pode ajudar a combater o ganho de peso.

Isso porque dormir mal aumenta o risco de engordar, por diminuir os níveis do hormônio leptina – que indica ao cérebro que o corpo está saciado – e aumentar as taxas da grelina – hormônio responsável pela sensação de fome. Isso indica que quando uma pessoa não tem um sono de qualidade, corre o risco de pensar que precisa comer quando na verdade o que necessita mesmo é tirar uma sonequinha.

17. África do Sul: tomar chá de rooibos

O chá de rooibos é uma bebida apreciada por toda a África do Sul. Naturalmente doce e mais forte que o chá verde, ela também pode ajudar a economizar bastante calorias se substituir outras bebidas como suco natural de frutas e café. Isso porque enquanto um copo de 100 ml de suco natural de laranja, por exemplo, tem 47 calorias e uma xícara de café com açúcar possui 29, o chá rooibos contém somente duas calorias a cada xícara.

Qual desses costumes de países diferentes pelo mundo você acha mais interessante de aderir? Algum deles, fora o brasileiro, você já tem o hábito? Comente abaixo!

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