13 Tipos de Exames do Coração – Quais São, Indicações e Para Que Servem

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Doenças cardíacas são uma das principais causas de morte no mundo todo. Exames de sangue rotineiros por si só são capazes de identificar um risco de desenvolver problemas cardíacos, mas aqui você vai conhecer quais são os tipos de exames do coração que ajudam a completar o diagnóstico de uma possível condição cardíaca, além de saber as indicações desse tipo de exame e entender como eles funcionam e para que eles servem.

O ideal seria que as pessoas praticassem exercícios físicos regularmente e focassem em uma dieta saudável que incluísse alimentos bons para o coração.

Esses dois hábitos são suficientes para prevenir vários problemas de saúde, incluindo as doenças cardíacas. Há inclusive estudos que mostram que praticar exercícios físicos estimula o coração a gerar novas células e também pode deixar o coração mais jovem.

Além de entender mais sobre os tipos de exames do coração e sobre seus possíveis riscos, aqui você encontrará algumas dicas de como lidar com uma doença cardíaca e medidas que podem ser adotadas para prevenir esse tipo de doença.

Importância de cuidar do coração

Uma doença cardíaca é qualquer condição que interfere no funcionamento do coração. Exemplos incluem a arritmia cardíaca, a doença arterial coronariana e muitas outras.

Segundo dados do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), as doenças cardíacas são uma das principais causas de morte.

Esse dado alarmante mostra como é importante realizar exames de rotina para detectar problemas cardíacos antes que eles se tornem um grande problema.

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Para que servem os tipos de exames do coração

Apesar de um check-up cardíaco de rotina identificar alterações no ritmo cardíaco e outras disfunções no coração, a maioria das pessoas só procura um cardiologista quando os sintomas já são visíveis.

Dentre os sintomas mais comuns de doenças cardíacas, se destacam:

  • Aperto no peito;
  • Desmaio;
  • Alteração no ritmo do batimento cardíaco;
  • Dor no peito;
  • Inchaço repentino em partes do corpo como as pernas, os pés, os tornozelos ou o abdômen;
  • Falta de ar.

O diagnóstico de um problema cardíaco se dá por vários exames que podem ser úteis para prevenir ou detectar uma doença precocemente (mesmo quando não há sintomas) e também para determinar a causa de um ou mais sintomas específicos.

Quanto antes um problema cardíaco for detectado, menores são os riscos de complicações de saúde.

Primeiros exames solicitados em uma consulta

Antes de partir para os tipos de exames do coração específicos, um cardiologista costuma analisar os sintomas e o histórico médico pessoal e familiar do paciente e realizar um exame físico que engloba a aferição da pressão arterial e da frequência cardíaca.

Depois dessa avaliação inicial, o médico costuma solicitar alguns exames de sangue de rotina para avaliar os níveis de colesterol e glicose, que são fatores determinantes para o risco de doença cardíaca.

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Um exame de colesterol completo verifica os níveis de colesterol total, colesterol LDL, colesterol HDL e triglicerídeos.

  • Colesterol total: considera a soma de todos os tipos de colesterol no sangue;
  • Colesterol LDL: são lipoproteínas de baixa densidade – chamada de colesterol ruim – que em excesso se acumulam nas artérias reduzindo o fluxo sanguíneo e aumentando o risco de um ataque cardíaco ou de um derrame;
  • Colesterol HDL: são as lipoproteínas de alta densidade – conhecidas também como colesterol bom – que ajudam a reduzir os níveis de colesterol LDL e a desobstruir as artérias;
  • Triglicerídeos: são um tipo de gordura no sangue que em níveis altos podem ter relação com a diabetes, o consumo abusivo de álcool e o tabagismo.

Para manter uma boa saúde cardiovascular e evitar problemas cardíacos, é importante conhecer os impactos negativos de níveis altos de colesterol no sangue e estar sempre atento aos valores de referência em exames de rotina para controlar o colesterol sanguíneo antes que ele cause transtornos.

Testes adicionais podem incluir o exame de proteína C reativa (PCR) que serve para verificar sinais de inflamação no corpo e que também é um fator importante a ser considerado na determinação do risco de desenvolver um problema no coração.

Apenas depois da interpretação dos resultados desses exames mais básicos, o médico pode solicitar testes mais específicos para diagnosticar um problema no coração.

Quais são os tipos de exames do coração?

Existem dois grandes grupos de exames do coração: os não invasivos e os invasivos. Os invasivos são aqueles que envolvem o uso de ferramentas que entram no corpo, como uma agulha ou um tubo. Já os testes não invasivos são feitos pela parte externa do corpo.

Vamos conhecer abaixo quais são os tipos de exames do coração e saber por que eles são tão úteis para verificar como anda a sua saúde cardíaca.

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1. Eletrocardiograma

Um eletrocardiograma (ECG) é um exame rápido que monitora a atividade elétrica do coração e registra essa atividade por meio de sinais elétricos em um gráfico (chamado de eletrocardiograma) em uma folha de papel.

Existe um padrão esperado para a atividade elétrica do coração e, se houver qualquer desvio – como batimentos cardíacos irregulares ou danos no coração –, o cardiologista será capaz de notá-los por meio desse exame.

O ECG pode ser feito em repouso ou durante um exercício físico. Nesse último caso, o exame é chamado de eletrocardiograma de estresse.

2. Ecocardiograma

O ecocardiograma nada mais é do que um ultrassom do coração. O exame usa ondas sonoras que, quando direcionadas ao peitoral, criam uma imagem detalhada da estrutura e da função do coração.

Através do ecocardiograma o médico é capaz de avaliar o estado dos seus músculos cardíacos e das válvulas presentes no coração. Os resultados são capazes de mostrar com clareza o tamanho do coração, o funcionamento das válvulas e também como estão os movimentos de contração e relaxamento do músculo.

3. Teste de estresse

O teste de estresse é conhecido por vários outros nomes como teste de esforço ou teste ergométrico. Ele é útil para observar como o coração se comporta quando você pratica atividades físicas extenuantes.

É o clássico teste da esteira em que o paciente deve caminhar e correr em uma esteira durante vários minutos. Conforme o tempo passa, a velocidade é aumentada aos poucos para que a sua frequência cardíaca também aumente, permitindo que o médico registre a reação do seu coração ao estresse físico progressivo.

Esse exame é interessante não só para detectar problemas cardíacos como também para determinar a sua aptidão para exercícios físicos, já que eles são essenciais para uma boa saúde cardíaca.

Apesar de o uso da esteira ser mais comum, também é possível realizar o teste em uma bicicleta ergométrica e pacientes que, por algum motivo, não podem se exercitar, podem tomar um medicamento que estimula o coração a bater mais rápido temporariamente.

Se você tem dúvidas de como é feito um teste ergométrico, saiba que é importante respeitar o seu limite de esforço físico e usar roupas leves no dia do exame.

4. Holter

O exame Holter pode ser considerado um eletrocardiograma mais longo. No teste, um dispositivo chamado de monitor Holter é posicionado junto ao seu corpo e conectado por meio de vários eletrodos que deve monitorar o seu coração por um período que pode variar de 24 a 48 horas.

Durante o tempo que você usar o Holter, é necessário registrar as suas atividades em um diário para que a interpretação do exame seja feita corretamente. É importante anotar principalmente o horário em que você faz certas atividades como comer, dormir, trabalhar e se exercitar.

Esse teste gera um certo desconforto porque é preciso ficar o tempo todo com os eletrodos conectados, inclusive para dormir, e não é possível tomar banho porque o dispositivo não pode ser molhado.

Apesar disso, é um teste bem legal que monitora o seu coração por um período de tempo mais longo. Assim, ele é mais preciso do que um eletrocardiograma na detecção de arritmias ou batimentos cardíacos irregulares porque pode detectar alterações que passam despercebidas em um ECG comum.

5. MAPA

Um monitor de pressão arterial ambulatorial é um tipo de teste de pressão arterial durante um período de pelo menos 24 horas.

Esse exame é semelhante a um monitoramento com Holter, mas que, ao invés de analisar a frequência cardíaca, registra várias medidas de pressão arterial ao longo do tempo.

Isso é muito importante quando há suspeita de hipertensão, que é um fator de risco para doenças cardíacas ou para saber se um medicamento para controlar a pressão arterial está funcionando como esperado.

6. Ecografia carotídea

Trata-se de uma varredura duplex de carótida que usa ondas sonoras que servem para gerar imagens das artérias carótidas dos 2 lados do pescoço.

O resultado de um exame de ecografia permite que o médico saiba se existe acúmulo de placa nas artérias dessa região e avalie se há risco de derrame.

7. Raio X do tórax

O raio X é um exame de imagem bem comum em que uma pequena quantidade de radiação é usada para que imagens de órgãos do tórax, como o coração, sejam obtidas.

Uma avaliação por meio de raio X ajuda a determinar a causa de sintomas como as dores no peito ou a falta de ar, já que os pulmões também podem ser vistos na imagem.

8. Teste da mesa de inclinação

O teste da mesa de inclinação pode ser solicitado quando sintomas como tontura, vertigem ou desmaio são constatados. No teste, é necessário que você se deite em uma espécie de maca que fica se movendo da posição horizontal para a vertical.

Fatores como frequência cardíaca, pressão arterial sanguínea e nível de oxigênio são constantemente monitorados durante os movimentos.

Esse exame é importante para determinar se o seu desmaio tem relação com alguma doença cardíaca. Se o resultado não for conclusivo, é preciso considerar outras hipóteses diagnósticas e realizar outros exames para detectar a causa dos desmaios.

9. Ressonância magnética do coração

Uma ressonância magnética é um exame em que 2 ímãs muito grandes e ondas de rádio trabalham em conjunto para criar um campo magnético e gerar imagens do interior do corpo.

Durante o teste, você precisa permanecer deitado e completamente imóvel dentro de uma máquina para não prejudicar a qualidade das imagens.

Em uma ressonância magnética do coração – ou ressonância magnética cardíaca – são criadas imagens do coração batendo e dos vasos sanguíneos na região. A análise dessas imagens ajuda no diagnóstico de condições como doenças musculares cardíacas ou doenças das artérias coronárias.

10. Tomografia computadorizada

Outro exame de imagem que pode ser solicitado é a tomografia computadorizada. Nesse teste, várias imagens de raio X são coletadas para criar uma imagem transversal do coração. Para isso, é preciso ficar deitado em uma mesa dentro de uma máquina que gira em torno do corpo coletando diversas imagens.

Existem diversos tipos de tomografia computadorizada para diagnosticar problemas cardíacos.

Exemplos incluem a varredura cardíaca para rastreamento de score de cálcio para visualizar se há depósitos de cálcio nas artérias coronárias ou a angiotomografia das coronárias que serve para verificar se existem depósitos de gordura ou de cálcio nas artérias. Medir as quantidades de cálcio nas artérias coronárias é importante pois o cálcio é um indicador da quantidade de placa acumulada nas artérias.

11. Cateterismo cardíaco e angiografia coronariana

Em um cateterismo cardíaco, o médico insere um tubo bem fino e curto – conhecido como bainha – através de uma veia ou artéria da perna (virilha) ou do braço. Depois disso, um outro tubo mais longo, oco e flexível – chamado de cateter guia – é inserido na bainha para que ele seja guiado cuidadosamente em direção ao coração.

Durante o percurso, o médico realiza vários testes para detectar possíveis problemas nos vasos sanguíneos ou anormalidades cardíacas.

Em seguida, um contraste (geralmente o iodo) é injetado nos vasos sanguíneos do coração e um exame de raio X é feito para que o médico possa ter uma imagem nítida desses vasos. Isso possibilita a visualização do fluxo sanguíneo e a detecção de artérias obstruídas ou mais estreitas do que o normal.

Esse tipo de exame é bem invasivo, mas é muito útil, especialmente durante ou após um ataque cardíaco ou angina.

Veja quais são os riscos de um cateterismo cardíaco e quando ele é indicado.

12. Cintilografia

A cintilografia é um outro exame que utiliza contrastes (normalmente de tálio ou de iodo) para visualizar o fluxo sanguíneo. Tal contraste é injetado na veia e uma câmera específica é usada para verificar o percurso do sangue.

O tálio não se move satisfatoriamente para regiões em que há suprimento insuficiente de sangue, tornando possível identificar qualquer anomalia relacionada ao fluxo do sangue até o coração.

O exame pode ser feito em repouso ou durante um exercício físico.

13. Estudo eletrofisiológico

Se outros exames apontarem para ritmos cardíacos anormais, é provável que o seu médico solicite um estudo eletrofisiológico que é útil para determinar a causa e para ajudar a traçar o melhor plano de tratamento.

No estudo fisiológico, o médico insere um cateter de eletrodo através de um vaso sanguíneo que leva até o coração. Tal eletrodo serve para enviar sinais elétricos específicos para o coração e captar sua resposta, criando assim um mapa da atividade elétrica do órgão.

Ao saber exatamente como o coração responde aos sinais, é possível prescrever medicamentos certeiros para restaurar o seu ritmo cardíaco natural.

Indicações

Quem deve fazer esses tipos de exames do coração?

A recomendação varia entre os cardiologistas, mas em geral é indicado fazer pelo menos o check-up básico anualmente a partir dos 30 anos de idade.

Pessoas mais jovens também devem fazer tais exames se sentirem algum desconforto físico ou se estiverem dentro de grupos de risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas. Os principais fatores de risco são:

  • Obesidade;
  • Dieta pobre em nutrientes;
  • Idade;
  • Histórico de tabagismo;
  • Histórico familiar de doença cardíaca.

Em uma verificação de rotina, alguns exames não invasivos são solicitados pelo cardiologista para que ele tenha um panorama geral da saúde do seu coração. Além dos exames de sangue rotineiros, os exames do coração mais comuns são o eletrocardiograma, o ecocardiograma e o teste de estresse.

Se você chegar no consultório médico com queixas de muitos sintomas ou, se os exames mais simples apresentarem alterações nos resultados, pode ser que o médico já peça uma bateria de exames mais completa que pode ou não incluir exames invasivos também.

Riscos associados aos exames do coração

Os exames não são indicados para todo mundo. É muito importante avaliar a saúde geral do paciente antes de solicitar os testes para garantir que o procedimento será seguro.

– Gestação

Mulheres grávidas, por exemplo, não devem realizar exames de raio X ou tomografia computadorizada a menos que eles sejam extremamente necessários, pois a radiação envolvida pode prejudicar o desenvolvimento do feto. Já aquelas que estão amamentando devem evitar amamentar o bebê no peito durante 24 a 48 horas depois de usar qualquer contraste.

– Contraste

O material de contraste usado em uma tomografia computadorizada pode ser prejudicial para pessoas com doenças renais já que a substância é processada pelos rins e pode sobrecarregar a função do órgão.

– Alergia

Sempre há risco de reação alérgica a materiais de contrastes usados em exames. Mas mesmo se uma reação alérgica ocorrer, os profissionais da saúde são capazes de lidar com a situação.

– Limitações

Pessoas que já sofrem de uma doença cardíaca ou de outros problemas de saúde podem ter restrição a certos tipos de exames do coração.

Uma pessoa muito obesa ou que sofre de insuficiência cardíaca, por exemplo, provavelmente não está apta a fazer um teste ergonômico. Nesses casos, o médico deve identificar e respeitar tais limitações afim de preservar a segurança do paciente.

Lidando com uma doença cardíaca

O tratamento adotado varia de acordo com a condição diagnosticada. De uma maneira geral, viver com uma doença cardíaca requer:

– Alterações no estilo de vida

Ingerir uma dieta com baixo teor de gordura e de sódio é importante para evitar complicações. A prática de exercícios físicos moderados por pelo menos 30 minutos diários também é fundamental para fortalecer e condicionar o músculo cardíaco.

Se você fuma ou ingere bebidas alcoólicas em excesso, é recomendado parar de fumar e limitar o consumo de álcool.

– Remédios

Quando as mudanças no estilo de vida não são suficientes para controlar a doença cardíaca, o cardiologista pode prescrever medicamentos para o coração com base no tipo de doença cardíaca que você apresenta.

– Procedimentos médicos

Em casos mais delicados, pode ser preciso se submeter a procedimento médicos ou cirurgias específicas para corrigir problemas no coração. O procedimento indicado também depende do tipo de doença cardíaca, da saúde geral do paciente e da extensão dos danos ao coração.

Importância do tratamento e dicas de prevenção

Complicações de doenças cardíacas incluem o derrame cerebral e o ataque cardíaco, ambas condições que colocam a vida em risco. Ainda que tais complicações não se desenvolvam, uma doença cardíaca pode prejudicar a qualidade de vida.

Os seguintes cuidados com a sua saúde podem não só melhorar a qualidade de vida de uma pessoa que já tem uma doença cardíaca como também prevenir o desenvolvimento de um problema no coração:

  • Parar de fumar;
  • Controlar a pressão arterial sanguínea;
  • Verificar os níveis de colesterol;
  • Se movimentar;
  • Manter um peso corporal saudável;
  • Gerenciar o estresse e a ansiedade;
  • Controlar os níveis de açúcar no sangue;
  • Seguir uma dieta saudável.

Além de procurar um médico caso verifique algum sintoma estranho, é essencial checar sua saúde com frequência e adotar um estilo de vida saudável para viver bem e preservar ao máximo o seu coração, que é crucial para o funcionamento de todos os outros órgãos do organismo humano.

Fontes e Referências Adicionais:

Você já conhecia todos os 13 tipos de exames do coração? Conhece alguém que já passou por algum desses? Comente abaixo!

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Sobre Dr. Lucio Pacheco

Dr. Lucio Pacheco é Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião geral - CRM 597798 RJ/ CBCD. Formou-se em Medicina pela UFRJ em 1994. Em 1996 fez um curso de aperfeiçoamento em transplantes no Hospital Paul Brousse, da Universidade de Paris-Sud, um dos mais especializados na Europa. Concluiu o mestrado em Medicina (Cirurgia Geral) em 2000 e o Doutorado em Medicina (Clinica Médica) pela UFRJ em 2010. Dr. Lucio Pacheco é autor de diversos livros e artigos sobre transplante de fígado. Atualmente é médico-cirurgião, chefe da equipe de transplante hepático do Hospital Copa Star, Hospital Quinta D'Or e do Hospital Copa D'Or. Além disso é diretor médico do Instituto de Transplantes. Suas áreas de atuação principais são: cirurgia geral, oncologia cirúrgica, hepatologia, e transplante de fígado. Para mais informações, entre em contato.

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