Silimalon – Para que serve, ação no fígado, posologia e indicações

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O Silimalon é um medicamento indicado principalmente para o tratamento de problemas no fígado, mas que também serve para tratar algumas outras condições de saúde.

Por isso, a seguir iremos entender melhor como esse medicamento funciona, além de conhecer suas indicações, contraindicações, efeitos colaterais e dicas de uso.

O que é Silimalon?

O Silimalon é um medicamento composto por silimarina e racemetionina, e é usado para aliviar os sintomas causados pelas agressões ao fígado, além de contribuir para a prevenção dos danos provocados por elas.

Essas agressões podem ter diversas causas, como:

  • Alimentação rica em gorduras;
  • Uso de bebidas alcoólicas;
  • Uso de medicamentos;
  • Infecções. 

Como o Silimalon funciona?

O Silimalon tem ação antioxidante e combate os radicais livres que agridem as células do fígado. Assim, o medicamento protege as membranas que envolvem estas células, mantendo-as saudáveis e funcionando adequadamente.

Além disso, o Silimalon age na prevenção da cirrose hepática, uma vez que ele estimula a produção de proteínas e facilita a regeneração das células do fígado.

Por isso, podemos dizer que o medicamento ajuda tanto na proteção do órgão, quanto na sua recuperação, além de diminuir a absorção de toxinas.

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fígado inflamado

Como usar?

O uso do Silimalon deve ser feito apenas com a orientação de um médico, que irá te avaliar para saber se este é o melhor tratamento para a sua condição de saúde.

Mas, de forma geral, o uso do medicamento é feito da seguinte maneira:

  • Duas drágeas de Silimalon, três vezes ao dia. E, em alguns casos mais graves, a dose pode chegar a 12 drágeas por dia.

Mas é importante lembrar que esta é apenas uma orientação geral, e que a dose do medicamento deve ser ajustada individualmente, de acordo com as características da pessoa.

Além disso, o tratamento costuma durar 30 dias, mas pode ser prolongado de acordo com a necessidade.

Principais indicações

Como já mencionado, o Silimalon é indicado para pessoas com danos à função hepática, já que o medicamento atua evitando que as células do fígado sejam ainda mais danificadas.

Desta forma, ele é usado para prevenir e tratar condições tóxicas, infecciosas ou problemas metabólicos que afetam o funcionamento normal do órgão. 

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O remédio também pode ser recomendado para pacientes com função hepática prejudicada pela ingestão de bebidas alcoólicas em excesso, dietas ricas em alimentos gordurosos ou uso prolongado de medicamentos que sobrecarregam o fígado.

Contraindicações e cuidados

O Silimalon é contraindicado para pessoas que são alérgicas a qualquer uma das substâncias presentes no medicamento. Além disso, o uso desse medicamento também é contraindicado para alguns grupos de pessoas, como:

  • Crianças: pois não foram realizados estudos específicos para determinar a segurança do uso;
  • Pessoas que sofrem de insuficiência renal crônica: devido ao risco de a racemetionina se acumular no organismo;
  • Mulheres grávidas ou que estejam amamentando seus bebês: uma vez que não se sabe exatamente o efeito que o medicamento teria sobre o feto ou bebê.

E, além das contraindicações, o uso do Silimalon deve ser feito com cuidado por pessoas com diabetes, pois o medicamento contém açúcar em sua formulação.

Efeitos colaterais

De forma geral, o Silimalon é um medicamento bastante seguro, e a ocorrência de reações indesejadas não é comum. Mas, quando elas ocorrem, incluem:

  • Náuseas e vômitos;
  • Diarreia;
  • Sensação de má digestão ou estômago cheio;
  • Dores de cabeça;
  • Alteração da pressão arterial, tanto para mais quanto para menos;
  • Tontura.

Além disso, o Silimalon pode causar reações alérgicas em algumas pessoas, que podem apresentar um ou mais dos seguintes sintomas:

  • Vermelhidão e coceira na pele;
  • Manchas roxas na pele;
  • Coceira em todo o corpo;
  • Inchaço dos olhos, lábios e língua;
  • Dificuldade para respirar.

Interações medicamentosas

A principal interação medicamentosa que ocorre com o Silimalon é com o medicamento Levodopa, comumente usado para o tratamento do Mal de Parkinson.

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Mas existe ainda a possibilidade de o medicamento afetar a metabolização de alguns medicamentos, que é feita pelo fígado. Por isso, é de extrema importância relatar ao seu médico todos os medicamentos e suplementos que esteja tomando.

Além disso, o uso prolongado de Silimalon pode alterar os resultados de exames de urina, já que ele tende a reduzir o seu pH, o deixando-a mais ácida. Então, sempre que for realizar um exame, avise seu médico que você está usando o Silimalon para que a interpretação do teste seja correta.

Dicas e cuidados

Apesar de o Silimalon contribuir para a proteção do fígado, o ideal é que se evite que o órgão seja sobrecarregado, quando possível. Assim, é importante a adoção de hábitos de vida mais saudáveis, como:

  • Reduzir o consumo de gorduras saturadas;
  • Incluir na dieta alimentos ricos em gorduras boas, como abacate, azeite de oliva extravirgem, salmão e castanhas;
  • Praticar atividades físicas regularmente;
  • Evitar o uso excessivo de álcool, principalmente se já há algum problema de fígado diagnosticado;
  • Manter os níveis de colesterol e triglicérides dentro dos padrões recomendados.

Além disso, é importante evitar ao máximo a automedicação, já que muitos medicamentos podem agredir o fígado, principalmente quando usados em doses acima do indicado.

Fontes e referências adicionais

Você já precisou usar o Silimalon? Como foi essa experiência? Quais foram os efeitos colaterais? Comente abaixo!

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Sobre Dr. Lucio Pacheco

Dr. Lucio Pacheco é Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião geral - CRM 597798 RJ/ CBCD. Formou-se em Medicina pela UFRJ em 1994. Em 1996 fez um curso de aperfeiçoamento em transplantes no Hospital Paul Brousse, da Universidade de Paris-Sud, um dos mais especializados na Europa. Concluiu o mestrado em Medicina (Cirurgia Geral) em 2000 e o Doutorado em Medicina (Clinica Médica) pela UFRJ em 2010. Dr. Lucio Pacheco é autor de diversos livros e artigos sobre transplante de fígado. Atualmente é médico-cirurgião, chefe da equipe de transplante hepático do Hospital Copa Star, Hospital Quinta D'Or e do Hospital Copa D'Or. Além disso é diretor médico do Instituto de Transplantes. Suas áreas de atuação principais são: cirurgia geral, oncologia cirúrgica, hepatologia, e transplante de fígado. Para mais informações, entre em contato.

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