Risperidona Engorda? Para Que Serve, Efeitos Colaterais e Indicação

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Para comprar Risperidona, é necessário apresentar a receita médica para a farmácia ou drogaria. O medicamento é de uso oral, adulto e pediátrico a partir de cinco anos de idade. Ele é encontrado em embalagens de 20 comprimidos revestidos de 1 mg, 2 mg ou 3 mg.

Para que serve Risperidona?

A indicação do remédio refere-se a casos de psicose. De acordo com informações da bula disponibilizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o medicamento traz um efeito favorável em relação a transtornos como confusão, alucinação, distúrbios de percepção, desconfiança incomum, isolamento da sociedade, ser extremamente introvertido, entre outros.

Segundo a bula, Risperidona também melhora a ansiedade, a tensão e o estado mental, alterados por esses problemas e pode ser utilizado em quadros agudos ou crônicos. Após o alívio dos sintomas, o remédio pode ser utilizado para manter o distúrbio sob controle.

O medicamento ainda pode ser utilizado para controlar transtornos de comportamento como agressão verbal e física, desconfiança doentia, agitação e o vagar de pessoas que perderam suas funções mentais.

Além disso, ele também pode ser aplicado no tratamento da mania e da irritabilidade associado ao transtorno autista em crianças e adolescentes.

Risperidona engorda?

É possível afirmar que Risperidona engorda porque a própria bula do remédio informa que isso pode acontecer. Na sessão “O que devo saber antes de usar este medicamento?”, o documento recomenda que o paciente procure alimentar-se de maneira moderada porque Risperidona engorda, ou melhor, pode induzir o aumento do peso.

Na parte da bula que informa as reações adversas que o remédio pode trazer o aumento de peso também aparece como um efeito colateral que pode ser observado em pacientes pediátricos, que tomam Risperidona como forma de tratar o transtorno autista.

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Da mesma forma, o aumento do apetite, que pode ser associado à elevação do peso, aparece na bula como uma reação observada em pacientes pediátricos tratados com Risperidona, incluindo aqueles em tratamento do transtorno autista.

Entretanto, além de dizer que Risperidona engorda, também é possível afirmar que o remédio pode emagrecer. Isso porque a parte das reações adversas da bula ainda apresenta a diminuição do peso como um efeito que pode ser observado em pacientes pediátricos, idosos com demência e adultos, ainda que a ocorrência tenha sido observada em menos de 1% das pessoas.

A diminuição do apetite, que pode levar ao emagrecimento, aparece ainda listada como uma reação que pode acontecer com pacientes idosos com demência. A anorexia, distúrbio alimentar fatal e que pode levar à perda de peso excessivo, também aparece como um efeito observado em menos de 1% dos pacientes pediátricos, adultos e idosos com demência.

Em outras palavras, não podemos afirmar com certeza se a Risperidona engorda ou emagrece todas as pessoas. Apenas que existe a possibilidade que isso aconteça. Assim, para quem usa Risperidona, ao perceber que emagreceu ou engordou, vale a pena buscar a orientação do médico que prescreveu o remédio para saber como proceder.

Até porque tanto o aumento quanto a diminuição do peso podem trazer prejuízos à saúde. E nem precisamos dizer que não vale a pena usar o medicamento sem necessidade, para engordar ou emagrecer. Isso pode prejudicar bastante a saúde, já que o remédio traz uma série de outros efeitos colaterais e sem a supervisão médica, a pessoa pode tomar Risperidona em dosagens erradas.

Outros efeitos colaterais de Risperidona 

A lista a seguir apresenta algumas das outras reações adversas que o medicamento pode causar:

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  • Infecção do trato respiratório;
  • Resfriado;
  • Sinusite;
  • Infecção do trato urinário;
  • Anemia;
  • Hipersensibilidade;
  • Insônia;
  • Ansiedade;
  • Nervosismo;
  • Parkinsonismo;
  • Visão turva;
  • Dor de ouvido;
  • Taquicardia;
  • Hipotensão ortostática (pressão baixa ao levantar-se);
  • Hipotensão;
  • Congestão nasal;
  • Encurtamento da respiração;
  • Sangramento no nariz;
  • Congestão sinusal;
  • Náusea;
  • Prisão de ventre;
  • Vômito;
  • Diarreia;
  • Secreção excessiva da saliva;
  • Boca seca;
  • Desconforto abdominal;
  • Dor abdominal;
  • Desconforto estomacal;
  • Erupção cutânea;
  • Pele seca;
  • Caspa;
  • Dermatite seborreica;
  • Hiperqueratose (espessamento da camada mais externa da pele);
  • Dor nas costas;
  • Dor nas articulações;
  • Dor nas extremidades;
  • Incontinência urinária;
  • Distúrbios da ejaculação;
  • Pneumonia;
  • Celulite;
  • Estado confusional;
  • Letargia;
  • Nível deprimido de consciência;
  • Produção excessiva de saliva;
  • Acidente vascular cerebral (AVC):
  • Ataque isquêmico transitório (mini-AVC);
  • Conjuntivite;
  • Tosse;
  • Secreção nasal;
  • Dificuldade para engolir;
  • Fezes muito duras;
  • Eritema (vermelhidão na pele);
  • Postura anormal;
  • Inchaço articular;
  • Edema;
  • Febre;
  • Distúrbio da marcha;
  • Rinite;
  • Apatia;
  • Cefaleia;
  • Sonolência;
  • Tremores;
  • Sedação;
  • Tontura;
  • Distúrbios de atenção;
  • Problemas com a fala;
  • Distúrbio do equilíbrio;
  • Períodos de sono extremamente longos;
  • Palpitação;
  • Acne;
  • Prurido (coceira);
  • Dor de garganta;
  • Diarreia;
  • Congestão pulmonar;
  • Dor muscular;
  • Dor no pescoço;
  • Perda involuntária de urina;
  • Aumento da frequência urinária;
  • Produção anormal de leite;
  • Fadiga;
  • Desconforto torácico;
  • Agitação;
  • Acatisia (incapacidade de ficar sentado, inquietação motora e sensação de tremor muscular);
  • Discinesia (movimentação involuntária dos músculos);
  • Distonia (contração involuntária dos músculos);
  • Hipertensão;
  • Dor musculoesquelética;
  • Queda;
  • Inflamação da pele causada por ácaros (acarodermatite);
  • Bronquite;
  • Cistite (infecção da bexiga);
  • Infecção de ouvido;
  • Infecção de olho;
  • Infecção localizada;
  • Micose nas unhas;
  • Infecção viral;
  • Contagem reduzida de leucócitos;
  • Amigdalite;
  • Aumento na contagem de eosinófilos, células de defesa do organismo;
  • Diminuição do hematócrito (exame que avalia a porcentagem de células vermelhas no sangue);
  • Presença de glicose na urina;
  • Aumento do hormônio prolactina (que estimula a produção do leite) no sangue;
  • Elevação do colesterol no sangue;
  • Aumento de triglicerídeos no sangue;
  • Elevação do açúcar no sangue;
  • Sede excessiva;
  • Falta de emoção;
  • Depressão;
  • Diminuição da libido;
  • Pesadelo;
  • Distúrbio do sono;
  • Distúrbio vascular cerebral;
  • Convulsão;
  • Coordenação anormal;
  • Coma diabético;
  • Diminuição da sensibilidade ao estímulo;
  • Perda de consciência;
  • Parestesia (sensação de formigamento, pontadas ou dormência na pele);
  • Hiperatividade psicomotora;
  • Discinesia tardia (contorções ou movimentos involuntários);
  • Ausência de resposta a estímulos;
  • Olhos secos;
  • Crosta na margem da pálpebra;
  • Crise oculógira;
  • Glaucoma;
  • Aumento do lacrimejamento;
  • Vermelhidão nos olhos;
  • Vertigem;
  • Bloqueio atrioventricular (interrupção da condução entre a parte superior e a parte inferior do coração);
  • Batimentos lentos do coração;
  • Distúrbio de condução eletrocardiograma anormal;
  • Eletrocardiograma com QT prolongado;
  • Arritmia sinusal;
  • Zumbido nos ouvidos (tinido);
  • Rubor;
  • Dor ou dificuldade para falar;
  • Hiperventilação;
  • Distúrbios respiratórios;
  • Congestão do trato respiratório;
  • Chiado;
  • Eritema e ulceração no canto da boca;
  • Incontinência fecal;
  • Flatulência;
  • Gastroenterite;
  • Inchaço da língua;
  • Dor de dente;
  • Distúrbios hepatobiliares;
  • Eczema;
  • Descoloração da pele;
  • Distúrbio da pele;
  • Lesão da pele;
  • Rigidez muscular;
  • Fraqueza muscular;
  • Rabdomiólise (destruição das fibras musculares);
  • Dificuldade ou dor ao urinar (disúria);
  • Ausência de menstruação;
  • Secreção das mamas;
  • Distúrbio da menstruação;
  • Disfunção erétil;
  • Aumento das mamas;
  • Disfunção sexual;
  • Secreção vaginal;
  • Diminuição da temperatura do corpo;
  • Calafrios;
  • Síndrome de abstinência (retirada do remédio);
  • Mal-estar;
  • Frieza nas extremidades;
  • Reação anafilática;
  • Aumenta da insulina no sangue;
  • Incapacidade de atingir o orgasmo;
  • Instabilidade da cabeça;
  • Síndrome neuroléptica maligna (inclui confusão, diminuição ou perda da consciência, febre alta e rigidez muscular grave);
  • Fotofobia;
  • Distúrbio do movimento dos olhos;
  • Síndrome da taquicardia postural ortostática;
  • Obstrução intestinal;
  • Urticária;
  • Erupção medicamentosa;
  • Atraso na menstruação;
  • Desconforto nas mamas;
  • Excesso de leite nas mamas;
  • Automatismo;
  • Diminuição de células brancas no sangue (agranulocitose);
  • Redução de plaquetas;
  • Secreção inapropriada do hormônio antidiurético;
  • Hipoglicemia;
  • Diabetes mellitus;
  • Cetoacidose diabética (complicação da diabetes não controlada);
  • Mania;
  • Disgeusia (perda do paladar ou sensação de gosto estranho);
  • Síndrome da íris flácida;
  • Fibrilação arterial (ritmo anormal do coração);
  • Trombose venosa profunda;
  • Embolia pulmonar;
  • Síndrome de apneia do sono;
  • Obstrução do intestino (íleo);
  • Pancreatite;
  • Icterícia (amarelamento da pele e dos olhos);
  • Angioedema (reação alérgica grave);
  • Queda de cabelo;
  • Retenção urinária;
  • Síndrome de abstinência neonatal;
  • Ereção dolorosa e prolongada do pênis.

Ao experimentar um ou mais dos efeitos colaterais acima, procure rapidamente a ajuda do médico que prescreveu o remédio para saber como proceder.

Contraindicações de Risperidona

O remédio não deve ser utilizado por pacientes que sofrem com alergias a qualquer um dos componentes de sua fórmula e por mulheres que estejam em processo de amamentação de seus bebês. O uso durante a gravidez é permitido somente com orientação médica.

Caso esteja tomando algum outro tipo de medicamento, é fundamental informar ao médico para que ele determine se não existe o risco de interação entre as duas substâncias.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas até que o médico avalie a sensibilidade da pessoa em relação à Risperidona. Além disso, enquanto estiver tomando o remédio, o indivíduo não pode consumir bebidas alcoólicas.

Você conhece alguém que tenha utilizado o medicamento e afirme que a Risperidona engorda? Tem receio de tomá-lo por conta disso? Comente abaixo.

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1 comentário em “Risperidona Engorda? Para Que Serve, Efeitos Colaterais e Indicação”

  1. Desde de quando comecei tomar resperidona eu aumentei muito meu peso.Deixei de usar 36/38 para usar 42.mas eu estou bem equilibrada graças a Deus. Resperidona engorda sim!

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