OMS Declara Pandemia do Novo Coronavírus – Quais as Diferenças Entre Surto, Epidemia e Pandemia?

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, nesta quarta (11), que o novo coronavírus, chamado de Covid-19, é uma pandemia.

“Nas últimas duas semanas, o número de países afetados pelo novo coronavírus triplicou”, ressaltou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

Segundo a organização, os números de casos, mortes e países atingidos devem aumentar ainda mais nas próximas semanas. A essa altura, você já deve estar ciente de como se manter saudável e imune durante o coronavírus e sabe afinal o que o coronavírus provoca no organismo de uma pessoa infectada.

Mas o que levou a OMS a declarar uma pandemia?

Quais são as diferenças entre o surto, a epidemia e a pandemia? O que muda a partir de agora?

Primeiramente, Tedros Adhanom Ghebreyesus ressaltou que “a descrição da situação como uma pandemia não altera a avaliação da OMS da ameaça representada por esse vírus. Isso não muda o que a OMS está fazendo nem o que os países devem fazer”, ou seja, a declaração não significa que a OMS vá adotar novas recomendações no combate ao vírus.

Agora, para entender no que se diferem os termos, comecemos pelo mais inofensivo, ou seja, com menor número de infectados.

Uma doença passa a ser um surto quando diversos casos acontecem com uma frequência mais alta do que o normal em uma determinada região – como por exemplo, quando surgiram os primeiros casos do novo coronavírus na cidade de Wuhan, na China.

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Já o termo epidemia se refere aos casos que se espalham por mais regiões ou uma região maior, como um país inteiro. Entende-se como uma progressão do surto que acontece quando diversas regiões de um município, de um estado ou de um país registram casos da mesma doença. O número de casos que indica uma epidemia varia de acordo com o tipo da doença e o tamanho da população, entre outros fatores.

Segundo a OMS, uma pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença. Para receber essa classificação, uma epidemia precisa se espalhar por praticamente todos os continentes com transmissão sustentada de novos casos em cada local. Isso significa que o vírus é considerado, a partir daqui, capaz de “viajar continentes”.

A última vez que a OMS declarou uma pandemia foi em 2009, para uma nova cepa de influenza H1N1, que alguns pesquisadores estimam ter infectado 1 bilhão de pessoas nos primeiros seis meses e matado centenas de milhares no primeiro ano de detecção. Vale ressaltar que os números do Covid-19 ainda estão muito aquém disso.

Além deste caso, a gripe asiática que aconteceu em 1957 também se encaixa no conceito de pandemia: em cerca de 10 meses, atingiu a Austrália, a Índia, a Europa, a África e os Estados Unidos, causando cerca de 70 mil mortes.

Já a gripe espanhola de 1918 é a pior pandemia da história recente, com ao menos 50 milhões de mortes em todo o mundo, de 1918 a 1919.

Devido ao aumento do número e da facilidade de viagens e trânsito de pessoas entre os continentes com a globalização, especialistas afirmam que o risco de pandemias aumentou consideravelmente em relação ao passado.

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De imediato, fica cada vez mais evidente a importância de seguir hábitos de higiene que previnem doenças, as dicas de como fortalecer o sistema imunológico e as orientações gerais acerca da prevenção do novo coronavírus:

  • Lavar as mãos com frequência, usando água e sabonete ao longo de pelo menos 20 segundos;
  • Quando não tiver acesso à água e sabonete, higienizar as mãos com um desinfetante próprio para as mãos à base de álcool;
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
  • Não ter contato próximo com pessoas que estiverem doentes;
  • Manter pelo menos um metro de distância de alguém que esteja tossindo ou espirrando;
  • Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar com o cotovelo dobrado ou com um lenço de papel – no caso do lenço, ele deverá ser jogado fora depois da tosse ou espirro;
  • Limpar e desinfetar os objetos e superfícies tocados com frequência, como corrimões de escada, mesas, telefones e utensílios compartilhados de escritório, por exemplo. Sim, até o seu smartphone pode ser responsável pela infecção do vírus!
  • Ficar em casa se estiver sentindo-se mal e procurar o atendimento médico se apresentar febre, tosse e dificuldade para respirar;
  • Manter-se informado sobre os últimos desdobramentos acerca do coronavírus e seguir as instruções das autoridades locais de saúde.

As informações são da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.

Você passou a ficar mais preocupado agora que a OMS declarou pandemia do novo coronavírus? Pretende seguir a risca todas as orientações? Comente abaixo!

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