Glimepirida Emagrece? Para Que Serve, Posologia e Efeitos Colaterais

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Glimepirida é um daqueles medicamentos que precisa da apresentação da receita médica para ser adquirido. O seu uso é oral e adulto e o remédio pode ser encontrado em embalagens de 30 comprimidos de 2 mg ou 4 mg. As informações são da bula de Glimepirida disponibilizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para que serve Glimepirida?

De acordo com a bula apresentada pela Anvisa, o medicamento é indicado para o tratamento oral da diabetes mellitus não insulino-dependente (diabetes tipo 2 ou diabetes do adulto), nos casos em que os níveis de glicose no sangue não podem ser controlados apropriadamente através da alimentação, dos exercícios físicos e da diminuição do peso.

É verdade que a Glimepirida emagrece? 

Não podemos afirmar que a Glimepirida emagrece, pelo menos não de acordo com o que a sua bula informa. Isso porque o documento não indica que o medicamento pode provocar o emagrecimento.

Entretanto, caso você perceba que perdeu peso durante o seu tratamento com Glimepirida, informe o seu médico a respeito do ocorrido para saber porque isso ocorreu e o que deve fazer a partir de então.

Isso porque a bula indica que caso ocorram mudanças no peso do paciente, o médico deverá considerar um ajuste de dose. Lembrando que somente o médico deve ajudar essa dose e fazer isso por conta própria representa perigos para a sua saúde.

Além disso, o emagrecimento não é necessariamente saudável, especialmente quando o peso fica abaixo do ideal. É claro que a mudança no estilo de vida que o tratamento da diabetes exige pode ser a responsável por uma diminuição no peso. Porém, vale a pena consultar o médico caso você emagreça para ter certeza de que isso não está associado a nenhum problema de saúde.

Outro fator que nos distancia da ideia que Glimepirida emagrece é que a bula informa que o remédio pode provocar o aumento de peso. Na lista de efeitos colaterais associados ao medicamento, o documento apresenta o ganho de peso como uma de suas possíveis reações.

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No entanto, como a bula relata que a frequência desse efeito é desconhecida, não sabemos qual a sua probabilidade, apenas temos a informação de que ele pode ocorrer.

De acordo com a bula do remédio, a hipoglicemia (diminuição dos níveis de glicose no sangue) é outra reação adversa que pode ser provocada pelo medicamento e um dos seus sintomas é o excesso de apetite.

Quando uma pessoa tem muito apetite e come demais, ainda que tomando cuidado para não sair de uma dieta adequada para a diabetes, corre o risco de engordar.

Portanto, se você perceber que aumentou o peso durante o tratamento com Glimepirida, a recomendação também é procurar rapidamente o médico para saber o que deve ser feito. Não deixe de usá-lo ou modifique a dosagem do remédio por sua conta porque, como já ressaltamos aqui, isso pode fazer mal para a sua saúde.

Efeitos colaterais de Glimepirida

Agora que já analisamos se é verdade ou não que a Glimepirida emagrece, vamos conferir, conforme informações da bula disponibilizada pela Anvisa, os efeitos colaterais que o medicamento pode causar:

  • Hipoglicemia, que pode ser prolongada. Seus possíveis sintomas incluem: cefaleia (dor de cabeça), náusea, vômitos, fadiga, insônia, alteração do sono, inquietação, agressividade, prejuízo à concentração, alteração das reações e do estado de alerta, depressão, confusão, alterações na fala, alterações na visão, tremor, afasia (perda parcial ou total da fala ou da compreensão da linguagem), paresia (perda de movimento muscular), alterações sensoriais, tontura, sensação de abandono, perda do autocontrole, delírio, convulsões, sonolência e perda da consciência (que pode evoluir para coma, dificuldade de respiração e bradicardia – retardamento do batimento cardíaco). Também podem surgir sinais da contrarregulação adrenérgica como palpitação, sudoreses, pele úmida e fria, ansiedade, taquicardia, hipertensão (elevação da pressão arterial), angina (dor no peito) e arritmias cardíacas;
  • Alteração visual temporária, especialmente no início do tratamento;
  • Náusea;
  • Vômito;
  • Sensação de pressão gástrica;
  • Sensação de plenitude gástrica;
  • Hepatite, aumento dos níveis de enzimas hepáticas, colestase (diminuição ou parada do fluxo de bile do fígado e/ou icterícia (amarelamento da pele, das membranas mucosas ou dos olhos), que podem evoluir para uma insuficiência hepática com risco de vida, porém, que regridem com a suspensão do tratamento;
  • Disgeusia (distorção do paladar);
  • Trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue), sendo que foram registrados casos severos na pós-comercialização de Glimepirida;
  • Púrpura tromobocitopênica (doença autoimune caracterizada pela destruição das plaquetas do sangue), relatada na pós-comercialização do remédio;
  • Leucopenia (diminuição abaixo do normal da quantidade de glóbulos brancos no sangue);
  • Anemia hemolítica (pela destruição das células vermelhas do sangue);
  • Eritrocitopenia (baixa presença de hemácias no sangue);
  • Agranulocitose (ausência ou diminuição de leucócitos granulosos no sangue);
  • Pancitopenia (diminuição de todos os elementos do sangue ao mesmo tempo);
  • Alopecia (queda de cabelo);
  • Reações alérgicas ou pseudoalérgicas como prurido (irritação que provoca coceira na pele), urticária e erupções, que podem tornar-se graves e ser acompanhadas por dispneia (falta de ar), hipotensão (queda da pressão arterial e choque). Em casos isolados podem ocorrer a diminuição da concentração sérica (sanguínea) de sódio, vasculite (inflamação nos vasos sanguíneos) alérgica ou hipersensibilidade à luz.

Ao experimentar um desses ou qualquer outro tipo de reação adversa ao utilizar o medicamento, avise rapidamente o seu médico para saber como deve proceder.

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Contraindicações e cuidados com Glimepirida 

O remédio não pode ser utilizado por mulheres que estejam grávidas ou amamentando os seus bebês. Ele também não devem ser usado por pessoas com hipersensibilidade (alergia) à glimepirida, a sulfonilureias, a sulfonamidas e a qualquer componente da fórmula do medicamento.

O uso de Glimepirida também não é recomendado para pacientes com insuficiência hepática e para pessoas que estejam sob diálise. Ele ainda não pode ser utilizado no tratamento da diabetes mellitus insulino-dependente (tipo 1 ou diabéticos com histórico de cetoacidose) ou em pacientes em pré-coma ou coma diabético. As informações são da bula do remédio disponibilizada pela Anvisa.

Ao receber a prescrição de tomar Glimepirida, informe ao seu médico caso esteja fazendo uso de qualquer outro medicamento, suplemento ou produto natural para verificar se ele não pode interagir com a substância em questão.

Isso porque existem chances de que o remédio interaja com uma série de outras substâncias no organismo.

Posologia de Glimepirida 

Conforme sua bula, em princípio a dosagem do remédio é regida pelo nível de glicose no sangue que se deseja alcançar, devendo ser a menor possível, porém suficiente, para que o controle metabólico almejado seja atingido.

Assim, a dosagem do medicamento e a frequência da sua ingestão deve ser definida somente pelo médico que acompanha e cuida do quadro de diabetes do seu paciente.

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A bula ainda indica que os comprimidos devem ser consumidos via oral, com aproximadamente ½ copo de água e que eles devem ser engolidos sem mastigar.

Fontes e Referências Adicionais:

Você já tinha ouvido falar que a Glimepirida emagrece? Teve curiosidade de experimentar esse medicamento, mesmo sabendo para que serve e seus possíveis efeitos colaterais? Comente abaixo!

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