Como Evitar o Contágio Pelo Novo Coronavírus Quando Precisar Sair de Casa – 10 Dicas

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Se as primeiras notícias sobre o novo coronavírus já assustavam, depois que a Organização Mundia da Saúde (OMS) classificou a COVID-19 como uma pandemia e que o número de casos chegou a quase 359 mil em todo o mundo, com 15.433 mortes (dados da tarde do dia 23 de março), todas as pessoas ficaram ainda mais receosas.

No Brasil, dados divulgados indicam 1.619 casos da doença até a tarde do dia 23 de março, com 25 mortes. Ou seja, os brasileiros já passaram da hora de ter extremo cuidado com o COVID-19.

Além das recomendações de lavar muito bem as mãos com água e sabão por 20 minutos e usar álcool em gel a 70% para prevenir a transmissão do novo coronavírus, que também tem o nome de SARS-CoV-2, outra orientação que tem se ouvido é a de ficar em casa, evitando aglomerações e o contato direto com outras pessoas. Tanto que eventos com muitas pessoas já foram cancelados em todo o mundo e algumas cidades já decretaram quarentena total para a população.

O ideal realmente seria que todas as pessoas conseguissem ficar em casa até a situação ser controlada, entretanto, sabemos que nem sempre isso é possível para todos. Além da necessidade de sair para fazer compras de alimentos e produtos básicos de higiene, há quem não tenha sido liberado do trabalho para cumprir o isolamento social.

Mas o que fazer nesses casos em que a pessoa é obrigada a deixar a sua casa? Como evitar o contágio por um vírus que é passado com tanta facilidade? Bem, as estratégias que vamos conhecer na lista a seguir certamente podem ajudar se você está nessa situação:

1. Esquecer que tem dedos nas mãos

Por mais que se tente, pode ser bem difícil lembrar de não encostar os dedos das mãos no rosto, boca ou olhos. O problema é que eles podem ser um grande portal para o novo coronavírus, caso encostem em uma pessoa ou superfície infectada como portas, maçanetas, paredes ou botões.

Assim, a recomendação aqui é parar de usar os dedos das mãos e recorrer aos cotovelos, pulsos, joelhos, ombros, quadris ou pés para abrir e fechar portas, apagar e acender a luz, apertar botões, abrir e fechar torneiras, puxar alavancas ou fazer qualquer outro movimento em que os dedos e as mãos eram originalmente utilizadas, sempre que for possível, obviamente.

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Para as portas que só podem ser abertas com as mãos, a alternativa é cobrir a superfície com a manga da jaqueta ou casaco antes de encostar as mãos nela. É melhor retirar a peça, guardá-la bem fechada e isolada em sacolas ou caixas e lavar assim que chegar em casa do que expor a pele à superfície que pode estar infectada, especialmente se for manusear alimentos em seguida.

Só é preciso tomar cuidado para não deixar ninguém encostar na roupa que cobriu a superfície e lembrar de não ficar tocando na parte da peça que foi utilizada para proteger as mãos.

Quando não for possível fazer nada disso, depois de encostar diretamente as mãos em superfícies e objetos de uso compartilhado, lembre-se sempre de lavar muito bem as mãos com água e sabão por 20 segundos e de passar o álcool em gel a 70%.

Aliás, vale a pena conferir todos os perigos de não lavar as mãos além do coronavírus.

2. Dar preferência à automatização

Alguns prédios modernos possuem botões de acessibilidade que servem para que pessoas com problemas de mobilidade consigam abrir as portões. Para evitar tocas nas portas, a recomendação é usar esses botões, tocando-os com os antebraços, quadris ou até com os pés, uma vez que alguns deles podem ser colocadas em uma altura bem baixa.

Outra forma de evitar a contaminação pelas mãos é comprar uma saboneteira automática para a sua casa – aquela com sensor, que você não precisa encostar para o sabonete cair. Assim, corre-se menos risco de transferir e contrair germes da saboneteira comum.

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3. Não levar o celular para todo canto com você

Já virou costume andar para cima e para baixo com o celular. Entretanto, em tempos de pandemia de COVID-19 é preciso tomar muito cuidado com os locais onde o aparelho é colocado, pois o seu smartphone pode ser responsável pela infecção do vírus.

Inclusive, aprender como limpar seu celular pode ser mais eficaz que usar máscaras contra o novo coronavírus. Entretanto, além de se dedicar a manter o aparelho bem limpo, é importante ter a consciência de evitar colocá-lo em cima de superfícies que podem estar contaminadas.

Por exemplo: você realmente precisa levar o celular a tiracolo no banheiro? Colocá-lo em cima da pia ou do suporte do vaso sanitário de um banheiro compartilhado é pedir para que ele seja contaminado por germes.

O melhor mesmo é deixar o celular dentro da bolsa ou mochila sempre que possível e evitar ao máximo expor o smartphone a essas superfícies compartilhadas. Quando isso for inevitável, coloque um guardanapo ou lencinho descartável por baixo do aparelho, de modo que ele não tenha contato direto com a superfície em questão.

4. Levar as próprias sacolas de compras aos supermercados

Aquelas bolsas e sacolas que surgiram como alternativa às sacolinhas de plástico entregues no supermercado, no meio do surto de COVID-19, podem ganhar uma nova utilidade. Usá-las permite ter mais controle em relação ao que vai entrar em contato com as suas compras.

Por exemplo, se o supermercado permitir, você pode abandonar os carrinhos e cestinhas que passaram por muitas mãos e guardar as compras nessas sacolas inclusive antes de passá-las no caixa.

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Mas, mesmo se isso não for possível, quando você mesmo guarda as suas compras nas suas próprias bolsas ou sacolas de compras minimiza a exposição dos produtos às mãos de outras pessoas.

Caso não tenha as suas próprias bolsas ou sacolas de compras ou o supermercado não permita guardar os produtos nelas antes de passar pelo caixa, algo que pode ajudar é cobrir as cestas ou carrinhos de compras com as sacolas disponibilizadas pelo supermercado, para criar uma barreira extra entre os produtos e a cesta ou carrinho.

5. Não escolher frutas e vegetais sem proteção nas mãos

Quando vamos fazer compras em feiras ou supermercados é normal pegar as frutas, legumes e verduras com as mãos para observá-las bem, sentir a sua textura e verificar se elas estão boas ou se já estão passando do ponto.

Entretanto, em tempos de pandemia de coronavírus, isso não é a coisa mais prudente a se fazer. Por exemplo, se você sair do trabalho direto para o supermercado, a sujeira e os germes das suas mãos passarão para as frutas e vegetais que você inspecionar. Da mesma forma, a sujeira e os germes passados pelas mãos de outras pessoas que mexeram no alimento migrarão para as suas mãos.

Mas então o que fazer? Uma sugestão é usar aqueles saquinhos que ficam ao lado das frutas e vegetais e colocá-los na mão como se fossem luvas – assim suas mãos não terão contato direto com os alimentos quando você for inspecioná-los.

Ainda assim, ao chegar em casa é fundamental muito bem as mãos com água e sabão e higienizar muito bem todas as frutas, verduras e legumes antes de consumi-los.

6. Reserve os abraços e cumprimentos para depois que a pandemia for controlada

Ao encontrar algum parente ou amigo querido na rua, é normal que a gente queira abraçar, beijar, dar um aperto de mão ou um simples tapinha nas costas. Essa demonstração de carinho por meio de contato físico faz parte da rotina do brasileiro, mas em tempos de surto do COVID-19, isso é algo que precisa ser deixado de lado.

Claro que não precisa ser grosseiro e fingir que não viu a pessoa, mas deixar os toques pessoais e diretos para depois que a pandemia passar é um cuidado não somente com a própria saúde, mas uma demonstração de amor e respeito com a saúde do outro.

Mesmo que você e a pessoa que você encontrou na rua aparentem estar bem, é preciso lembrar que os sintomas do COVID-19 podem levar um tempo até se manifestar, que a pessoa pode ter uma doença crônica, um sistema imunológico enfraquecido ou contato direto com idosos e você nem saiba disso.

Embora o novo coronavírus possa atingir pessoas de todas as idades e os especialistas em saúde ainda estejam aprendendo como ele afeta os seres humanos, acredita-se que os idosos e as pessoas que sofrem com doenças crônicas como pressão alta e diabetes (veja por quê), asma, doenças pulmonares, doença no coração e câncer, por exemplo, sejam mais vulneráveis ao desenvolvimento de problemas sérios de saúde decorrentes do COVID-19. Portanto, precisamos tomar um cuidado especial com eles.

7. Carregar guardanapos e lenços umedicidos na bolsa ou mochila

Eles são úteis porque podem servir como uma espécie de barreira emergencial entre você e uma superfície. Por exemplo: você pode usá-los para impedir que a sua mão tenha contato direto com a porta ou maçaneta que acabou de ser encostada por uma pessoa que acabou de tossir ou espirrar ou para impedir que a mão encoste no corrimão do metrô ou ônibus, onde você precisa segurar quando não há assentos disponíveis no veículo e que é tocado por toda uma variedade de pessoas desconhecidas.

Entretanto, depois de encostar nessas superfícies compartilhadas é bem importante passar o álcool em gel nas mãos e lavar as mãos assim que tiver a possibilidade.

8. Pare de manusear dinheiro em notas e moedas

Faz tempo que é possível fazer comprar com o cartão de débito ou crédito, mas ainda sim tem gente que prefere usar o dinheiro vivo. Entretanto, é preciso lembrar que as notas e moedas já são bem sujas e que em tempos de pandemia do novo coronavírus, não há como saber se as pessoas que manusearam o dinheiro antes de você não estavam infectadas.

Mas o cartão não pode ser infectado? Até pode, porém o número de pessoas que manuseiam o seu cartão é muito mais reduzido e completamente controlado por você. No entanto, por desencargo de consciência, passe álcool em gel nas mãos após pagar uma compra com o cartão e lave as mãos com água e sabão assim que chegar em casa.

9. Colocar certos objetos em isolamento

Acredita-se que o novo coronavírus pode sobreviver em superfícies como uma peça de roupa, um par de sapatos ou uma mesa por até nove dias. Passado esse tempo, ele morre e não é mais capaz de infectar uma pessoa.

Lavar bem e desinfetar esses objetos também pode matar a estrutura do vírus, entretanto, para quem não tem muita certeza de como fazer isso, a alternativa é deixar o objeto separado bem longe por nove dias – ou por 14 dias, caso você esteja muito preocupado, já que o novo coronavírus leva de um a 14 dias para incubar. Se não for um objeto muito caro ou difícil de ser reposto, você também pode jogá-lo fora.

10. Lavar as mãos sempre que retornar para casa

Nunca é demais lembrar: lavar muito bem as mãos com água e sabonete ao longo de 20 segundos é parte importante na prevenção contra o novo coronavírus. Portanto, a primeira coisa que você deve fazer assim que chegar em casa é correr para a pia do banheiro e lavar as mãos.

Fontes e referências adicionais

Você ainda precisa sair de casa para trabalhar ou fazer outras tarefas mesmo que o recomendado seja o isolamento? Tem procurado tomar maior cuidado para não contrair o vírus? Comente abaixo!

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