9 Piores Alimentos para a Saúde – Fazem Muito Mal!

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De acordo com os resultados de uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo em maio de 2018, oito em cada dez brasileiros afirmam que se esforçam para manter uma alimentação saudável, e o mesmo percentual também afirma estar satisfeito com a própria alimentação.

Esses dados mostram que cada vez mais as pessoas estão preocupadas com a alimentação, buscando evitar os alimentos que fazem mal à saúde e procurando informações para manter uma dieta saudável e balanceada.

Se você é uma dessas pessoas, veja agora quais são os 9 piores alimentos para a saúde.

1. Alimentos processados assados

Bolos, doces, entre vários outros produtos assados processados que estão presentes nas prateleiras dos supermercados adicionam toneladas de calorias e muito açúcar à sua dieta, além de não serem fáceis de digerir.

“Esses alimentos são ruins em vários aspectos porque contêm um alto teor de açúcar e conservantes adicionados para que os produtos durem mais”, diz a Dra. Elizabeth Tanzi, codiretora do Washington Instituto of Dermatologic Laser Surgery em Washington DC, Estados Unidos.

A especialista continua: “O açúcar aumenta a inflamação na pele, o que, além de irritar a acne e a rosácea (doença vascular inflamatória crônica), pode fazer com que a pessoa fique inchada”.

Evite alimentos embalados, que estão entre os piores alimentos industrializados para a saúde. Se quiser um doce, opte por uma fruta fresca.

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2. Carnes processadas

Carnes processadas como o presunto, salame e rosbife são tipicamente fabricadas com carnes de animais criados em confinamento, e de acordo com uma revisão encomendada pelo Fundo Mundial para Pesquisa do Câncer (World Cancer Research Fund – WCRF) que examinava a conexão entre dieta e câncer realizada com mais de 7.000 estudos clínicos e publicada em 2011, as carnes processadas são alguns dos piores alimentos para a saúde e devem ser totalmente evitadas.

Animais criados em confinamento recebem hormônios de crescimento, antibióticos e outras drogas, e são criados em condições deploráveis e sujeitas a doenças.

Alguns exemplos dessas substâncias químicas são:

  • Nitrito de sódio: (conservante muito usado e agente antimicrobiano) e outros aromas e corantes químicos.
  • Aminas heterocíclicas (HCAs): Compostos perigosos produzidos em alimentos que foram cozidos em altas temperaturas.
  • Produtos Finais de Glicação Avançada (AGEs): Que se desenvolvem no organismo ao longo do tempo, levando ao estresse oxidativo, inflamação e à doença.
  • Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (PAHs): Podem se formar através da fumaça (como parte do processo de fabricação) e ao serem grelhados.
  • Outras substâncias químicas promotoras de câncer criadas durante o cozimento.

Como resultado, esse alimento oferece riscos para a saúde pois aumenta o risco de câncer, incluindo colorretal, estômago, pâncreas, cólon e bexiga.

Uma análise realizada em 2007 pelo World Cancer Research Fund (WCRF) descobriu que comer apenas uma salsicha por dia pode aumentar significativamente o risco de câncer de intestino e por tudo isso é considerado um dos piores alimentos para a saúde.

3. Óleos vegetais

Embora muito se fale sobre os benefícios dos óleos vegetais, principalmente do azeite de oliva, quando esses alimentos são consumidos em grandes quantidades, os óleos vegetais distorcem seriamente a importante relação ômega-6 e ômega-3, em que o ideal é 1:1.

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Uma das coisas que faz com que os óleos vegetais causem danos à saúde é quando eles são oxidados, e assim o colesterol bom é convertido em colesterol ruim. Quando você cozinha com óleos vegetais poli-insaturados, como é o caso dos óleos de soja, milho e canola, o colesterol oxidado é introduzido em seu organismo. À medida que o óleo é aquecido e misturado ao oxigênio, ele fica rançoso.

O óleo rançoso é um óleo oxidado e que NÃO deve ser consumido, além de que, quando esses óleos são hidrogenados, as gorduras trans são introduzidas em seu corpo.

Esses alimentos prejudiciais à saúde oferecem riscos como doença vascular, doenças crônicas como câncer de mama e doença cardíaca.

Como alternativa, você pode usar o óleo de coco, uma gordura completamente saturada, o que significa que é muito menos suscetível a danos por calor e pode deixar o azeite apenas para temperar saladas ou em outros alimentos sem que tenha que ser aquecido. Confira aqui uma análise completa de qual é o melhor óleo para cozinhar e fritar alimentos.

4. Refrigerantes

O presidente do departamento de prevenção e tratamento do câncer da Universidade de Quebec, em Montreal, Canadá, Richard Béliveau disse: “Os refrigerantes contêm calorias vazias, sem nenhum valor nutricional”.

Em seu livro “Comer Bem, Viver Bem” (Eating Well, Living Well), Béliveau escreve que os canadenses bebem cerca de 120 litros de refrigerantes por ano. Embora o consumo no Brasil tenha caído em 53% nos últimos 10 anos, de acordo com uma pesquisa promovida pelo Ministério da Saúde, em 2017 foram comercializados 21,4 bilhões de litros.

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Cada garrafa de 350 ml de Coca-Cola, por exemplo, contém 30g de açúcar.

Porém, os refrigerantes não são o único tipo de bebida que pode adicionar calorias desnecessárias à sua dieta. Novas pesquisas sugerem que outras bebidas como as alcoólicas e bebidas de frutas, tanto açucaradas como não açucaradas, podem representar uma proporção muito grande da ingestão de calorias diária recomendada.

Em um estudo com duração de 18 meses publicado no American Journal of Clinical Nutrition, os participantes consumiram mais de 350 calorias diárias através dos refrigerantes, ou seja, cerca de 20% de sua ingestão diária total.

5. Pipoca para Micro-ondas

O diacetil presente nas pipocas para micro-ondas causa doenças respiratórias graves que inclusive chegam a ser uma ameaça à vida, e por isso muitas empresas passaram a não usar mais esse produto químico, substituindo-o por outro ingrediente chamado de 2,3-pentanodiona (PD), que também é usado, assim como o diacetil, para dar o aroma e sabor amanteigado.

Os perfluoroalquilos, que incluem o ácido perfluorooctanóico (PFOA) e perfluorooctanossulfonato (PFOS), que são produtos químicos utilizados para evitar o vazamento de gordura através das embalagens de fast food, também são ingeridos pelas pessoas através dos alimentos, e contaminam o sangue. PFOA estão presentes nos sacos de pipoca para micro-ondas, e acabam no alimento quando os sacos que embalam o milho são aquecidos.

Quando as pessoas ingerem muito desses produtos químicos pode ocorrer uma interrupção endócrina além dos efeitos adversos nos hormônios sexuais, causando riscos reprodutivos e de desenvolvimento. Pesquisadores ligaram vários PFCs a uma série de perigos para a saúde, como por exemplo câncer, já que o PFOA tem sido associado em testes realizados em animais a tumores em pelo menos quatro órgãos diferentes (fígado, testículos, pâncreas e glândulas mamárias), além do aumento do câncer de próstata em ratos.

Também pode causar e/ou afetar a doença da tireoide, infertilidade, aumentar o colesterol e o sistema imunológico.

6. Margarina

Por volta de meados da década de 1950, a gordura trans se tornou amplamente popularizada, sendo vista como uma “alternativa mais saudável” às gorduras animais saturadas como por exemplo a manteiga e banha de porco.

Porém, a margarina é um dos piores alimentos para a saúde do coração, mesmo que forneça muito ômega-3, e isso porque ela apresenta os seguintes componentes:

  • Gorduras trans: formadas durante o processo de hidrogenação, que transforma óleos vegetais líquidos em uma gordura sólida. Um grupo de cientistas do governo dos Estados Unidos determinou que as gorduras trans feitas pelo homem não são seguras de maneira alguma.
  • Radicais livres: estes e outros produtos derivados de degradação tóxicas são o resultado do processamento industrial de alta temperatura dos óleos vegetais (como visto acima).
  • Nitrito de sódio: conservante comumente utilizado e agente antimicrobiano, além de outros aromas e corantes químicos presentes neste alimento.

Como alternativa, você pode optar pela boa e velha manteiga feita à moda antiga a partir de vacas alimentadas com capim, que são ricas em ácido linoleico conjugado (CLA).

7. Pizza

A pizza é um dos alimentos mais consumidos do mundo, mas também é um dos piores alimentos para a saúde. Muito conveniente, com sabores variados e saborosa, a pizza faz mal tanto quanto se compra em um restaurante quanto quando se compra congelada no mercado.

A massa é repleta de farinha refinada, pode conter muitas carnes processadas, queijos, excesso de sal e diversos ingredientes não saudáveis. A pizza congelada é ainda pior por conter mais conservantes e aditivos.

A pizza é um alimento extremamente calórico e com poucas fatias já se consome uma quantidade enorme de calorias. Existem versões de pizza mais saudáveis, mas em geral é um alimento arriscado.

8. Batata Frita

Tanto a batata frita de restaurantes quanto as de mercado são um dos piores alimentos para a saúde. Estão repletas de carboidratos e gorduras ruins, são verdadeiras bombas calóricas e vários estudos já comprovaram que pessoas que consomem batatas fritas com mais frequência têm maior probabilidade a desenvolver doenças associadas ao sobrepeso.

As batatas fritas podem conter também grandes quantidades de acrilamidas, que são substâncias cancerígenas.

9. Pão branco

O pão branco é um alimento lotado de carboidratos simples. É quase como se você estivesse comendo colheres de açúcar. Esse consumo de carboidratos provoca picos de insulina, que por sua vez favorecem o acúmulo de gordura. Estudos mostram que pessoas que consomem mais pão branco geralmente correm mais risco de desenvolver doenças do coração e diabetes. Geralmente, o pão branco é muito pobre em nutrientes e cheio de calorias.

Esses foram os 9 piores alimentos para a saúde, que fazem muito mal e devem ser evitados para que você mantenha uma dieta e vida saudável.

Você costuma consumir muito alguns destes piores alimentos para a saúde? Quais deles pretende diminuir na dieta? Comente abaixo!

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Sobre Dra. Patricia Leite

Dra. Patricia é Nutricionista - CRN-RJ 0510146-5. Ela é uma das mais conceituadas profissionais do país, sendo uma referência profissional em sua área e autora de artigos e vídeos de grande sucesso e reconhecimento. Tem pós-graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é especialista em Nutrição Esportiva pela Universidad Miguel de Cervantes (España) e é também membro da International Society of Sports Nutrition.

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